B3 lança contratos do VIX Brasil e permite apostar no “índice do medo”
Novo derivativo ajuda investidores a se protegerem da volatilidade antes das eleições de 2026.
Os investidores estrangeiros já tinham a opção de investir com base no sentimento do mercado. Agora, os brasileiros também ganharam essa ferramenta, conforme informou a B3 na manhã desta segunda-feira (8).
A bolsa de valores lançou um derivativo baseado no Índice VIX Brasil, que acompanha o movimento do mercado interno. Estarão disponíveis contratos futuros e opções que estão relacionadas ao índice S&P/B3 Bovespa VIX.
O indicador acompanha o movimento das principais ações da bolsa doméstica, mas é corrigido pela expectativa do mercado sobre os próximos 30 dias. Cada vez que o cenário fica mais incerto, o índice ganha força, da mesma maneira como acontece no VIX dos EUA.
“O S&P/B3 Bovespa VIX é um excelente instrumento de monitoramento da percepção de risco. É um produto já muito utilizado nos mercados internacionais e indica o quanto o mercado espera que os preços das ações flutuarão nos próximos 30 dias. Assim, ele quantifica a incerteza esperada pelo mercado. Por isso, ele foi carinhosamente apelidado de “índice do medo””, afirma Luiz Masagão, vice-presidente de Produtos e Clientes da B3.
A ideia dos novos produtos é que os investidores consigam proteger seu patrimônio em situações complexas tanto na área econômica quanto na política do país. Os produtos chegam ao mercado um ano antes das eleições presidenciais de 2026, que devem mexer com a bolsa de valores, conforme avaliam os especialistas.
Atualmente, o VIX Brasil é negociado na casa de 20 pontos, depois de passar por uma forte aceleração no fim da semana passada. O ânimo do mercado caiu ao menor nível dos últimos meses depois que o senador Flávio Bolsonaro (PL) anunciou sua pré-candidatura à presidência como forma de representar seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro.
No intervalo de algumas horas, o indicador acelerou quase 20%, saltando do patamar de 15 pontos para mais de 20 pontos. Houve momentos neste ano, porém, em que o indicador chegou aos 26 pontos, conforme dados do S&P Global.
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