B3 (B3SA3) se prepara para levar ações e derivativos brasileiros ao exterior; entenda
Para viabilizar essa expansão, a B3 está em diálogo com grandes plataformas globais de investimento digital.

🚨 A B3 (B3SA3), principal operadora da bolsa de valores no Brasil, está dando um passo estratégico rumo à internacionalização.
Em breve, investidores estrangeiros poderão negociar ações e derivativos brasileiros em plataformas globais, ampliando o alcance do mercado nacional para além das fronteiras do país.
A iniciativa, segundo o CEO da B3, Gilson Finkelsztain, já está em estágio avançado e deve se concretizar nos próximos dois a três meses.
Negociações avançadas
Para viabilizar essa expansão, a B3 está em diálogo com grandes plataformas globais de investimento digital.
Uma das possíveis parceiras desse movimento é a Interactive Brokers (IBKR), corretora conhecida por seu alcance internacional e amplo portfólio de ativos.
A negociação permitirá que investidores de fora tenham acesso facilitado a produtos financeiros brasileiros, o que pode fortalecer a liquidez do mercado nacional e atrair novos aportes estrangeiros.
Impacto no mercado e nos investidores brasileiros
A internacionalização da B3 pode gerar efeitos positivos tanto para empresas listadas quanto para investidores locais.
Com maior presença no exterior, ações brasileiras podem ganhar visibilidade e se tornar mais atrativas para fundos internacionais, impactando positivamente sua precificação.
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Além disso, um mercado mais líquido e dinâmico tende a proporcionar melhores oportunidades de entrada e saída para os investidores.
Por outro lado, a concorrência com bolsas estrangeiras pode trazer desafios. O novo ambiente pode incentivar as empresas a adotarem melhores práticas de governança e a buscarem mais eficiência para se tornarem competitivas globalmente.
E os IPOs? O que esperar para 2025?
Apesar dessa movimentação estratégica, o cenário para ofertas públicas iniciais (IPOs) no Brasil ainda é incerto.
O país está há mais de três anos sem novos IPOs, e segundo Finkelsztain, a retomada desse mercado dependerá de empresas sólidas, de setores tradicionais e com liquidez suficiente para atrair investidores.
O executivo acredita que, quando o mercado primário for reaberto, as companhias que estrearem na B3 precisarão demonstrar fundamentos robustos para conquistar a confiança dos investidores, em um ambiente que se tornou mais seletivo e exigente.
O que esperar do futuro da B3?
📊 A aposta na expansão internacional sinaliza uma nova fase para a bolsa brasileira, que busca se posicionar como um mercado mais acessível e competitivo globalmente.
Essa iniciativa pode representar um avanço significativo na atração de capital estrangeiro e na valorização dos ativos nacionais, tornando o Brasil mais relevante no cenário financeiro internacional.
Para os investidores, as mudanças podem abrir novas oportunidades, tanto para diversificação quanto para acesso facilitado a mercados estrangeiros no futuro.

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