Azul (AZUL4) tem rating rebaixado a ‘D’ por S&P e Fitch
A Fitch Ratings rebaixou os ratings da Azul de "CCC-" para "D" e de "CCC-(bra)" para "D(bra)" na escala nacional.
Após protocolar seu pedido de recuperação judicial, a Azul (AZUL4) teve suas classificações de risco rebaixadas pelas agências S&P Global Ratings e Fitch Ratings. A S&P Global Ratings rebaixou o rating da empresa de "CCC-" para "D" e alterou a classificação das notas seniores sem garantia para "D", retirando a nota de recuperação anterior.
✈️ Além disso, a Fitch Ratings rebaixou os ratings da Azul de "CCC-" para "D" e de "CCC-(bra)" para "D(bra)" na escala nacional. A agência ainda atualizou a classificação das notas seniores garantidas da Azul para "C" com nota de recuperação "RR4" e reafirmou a classificação das notas não garantidas em "C" com nota de recuperação "RR6".
A mudança do rating também veio no mesmo dia em que a B3 anunciou que irá excluir as ações da AZUL4 de todos os seus índices. Segundo comunicado da bolsa, a participação será redistribuída entre os outros integrantes da carteira com o ajuste dos redutores. A partir de então, os valores mobiliários da companhia serão negociados sob o título de "Outras Condições".
Um pouco sobre a recuperação judicial
Na última quarta-feira (28), a Azul comunicou que entrou com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos. A companhia aérea explicou que o processo de recuperação "permite às empresas operar e atender seus públicos de interesse normalmente, enquanto trabalham nos bastidores para ajustar sua estrutura financeira".
💸 A empresa conta com um processo que inclui US$ 1,6 bilhão em financiamento, a eliminação de mais de US$ 2 bilhões em dívidas e US$ 950 milhões em novos aportes de capital. A medida tem ainda o apoio de stakeholders importantes, como detentores de títulos, a AerCap e as parceiras estratégicas United Airlines e American Airlines.
Leia também: Azul (AZUL4) será removida dos índices da B3 (B3SA3)
Segundo John Rodgerson, CEO da Azul, as dificuldades financeiras da empresa são atribuídas à pandemia de Covid-19, e às turbulências macroeconômicas, conforme comunicado aos investidores. Em nota, o Ministério dos Portos e Aeroportos disse que "acompanha com atenção o processo de recuperação judicial da companhia aérea Azul".
💲 Cabe lembrar que a empresa viu seu prejuízo ajustado saltar 460,4% no 1º trimestre de 2025, a R$ 1,8 bilhão. Já o Ebitda (lucro antes de juros e impostos) caiu 2,1% em base anual, para R$ 1,3 bilhão. A margem Ebitda também seguiu a mesma linha e recuou 4,6 pontos percentuais em relação ao trimestre de anterior.
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