Após 7 anos, Mercosul fecha acordo de livre comércio com bloco europeu Efta
Tratado inclui Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein, ampliando acesso a mercados para 97% das exportações entre os blocos.

Enquanto ainda patina com a União Europeia, o Mercosul tem tentado fechar acordos multilaterais com outros blocos econômicos. Nesta quarta-feira (2), os países sul americanos celebrou um tratado com a Associação Europeia de Comércio Livre
(Efta, na sigla em inglês), bloco europeu formado por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein.
Em declaração conjunta, os dois lados informaram que finalmente o acordo que vinha sendo costurado desde 2017 foi concluído. Desta forma, será criada uma zona livre de comércio entre os dois continentes, o que deve aumentar os negócios entre empresas e governos das regiões.
“O Acordo de Livre Comércio Mercosul-Efta criará uma zona de livre comércio com quase 300 milhões de pessoas e um PIB combinado de mais de US$4,3 trilhões. Ambas as partes se beneficiarão de melhoras em acesso a mercado para mais de 97% de suas exportações, o que aumentará o comércio bilateral e beneficiará empresas e cidadãos”, diz a declaração conjunta.
O vice-presidente da Suíça, Guy Parmelin, foi quem viabilizou o final das tratativas, que devem elevar as relações comerciais entre os blocos econômicos. A assinatura do acordo deve acontecer nos próximos meses, depois que os parlamentares dos países que compõem os blocos aprovem os termos.
“Diante dos avanços obtidos, o Mercosul e os Estados da Efta compartilham o compromisso de dar os passos necessários para garantir a assinatura do Acordo de Livre Comércio nos próximos meses de 2025”, diz a carta.
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Cúpula do Mercosul
A assinatura do acordo foi realizada durante a Cúpula do Mercosul, que acontece em Buenos Aires, na Argentina. Os presidentes dos cinco países que compõem o bloco estão na capital para participar do evento mais importante da região.
Essa é a primeira visita do presidente Lula à Argentina depois que Javier Milei tomou posse como presidente do país vizinho. No entanto, diferente de outros governos, não é esperado um encontro bilateral entre os dois líderes.
A Cúpula está marcada para ser realizada no Palácio San Martin, um dos prédios mais emblemáticos da metrópole. As atividades estão marcadas para as 9h30, com os discursos começando por volta das 10h.
Além do evento oficial, Lula deve ir também à casa da ex-presidente Cristina Kirchner, que está em prisão domiciliar. A justiça argentina aceitou que o mandatário brasileiro ingresse ao apartamento de sua aliada política.
"Cristina está autorizada Fernández de Kirchner para receber a visita na casa onde cumpre prisão domiciliária do Presidente da República Federativo do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, a ser realizada em na próxima quinta-feira, 3 de julho", diz a carta assinada pelo juiz Jorge Gorini em resposta ao pedido feito pelos advogados de Cristina.

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