Ações de defesa dos EUA saem com baixas da "Guerra dos 12 Dias", compare
Maior tombo foi da Northrop Grumman (NOC), produtora do avião usado pelos EUA no Irã.

As ações de defesa dos Estados Unidos caíram forte nessa terça-feira (24) diante do anúncio de que a guerra entre Irã e Israel chegou ao fim.
📉 Com isso, os papeis apagaram quase todos os ganhos registrados nos últimos dias, em meio à escalada das tensões e do envolvimento americano no conflito.
O maior tombo foi justamente da Northrop Grumman (NOC), a produtora da aeronave "invisível" usada pelos Estados Unidos para bombardear as instalações nucleares do Irã.
✈️ Batizada de B-2 Spirit, essa aeronave custa cerca de US$ 2,1 bilhões. Por isso, é a aeronave militar mais cara da história, segundo a "Reuters". E representa cerca de 2% dos negócios da Northrop Grumman, de acordo com a analista da Jefferies, Sheila Kahyaoglu.
Diante disso, as ações da companhia chegaram a saltar 3,94% em Nova York depois do ataque inicial de Israel ao Irã, em 13 de junho.
O papel, no entanto, oscilou no decorrer do conflito. Na segunda-feira (23), por exemplo, subiu apenas 0,40% após o ataque americano. E, nessa terça-feira (24), tombou 3,14% com o fim do conflito.
O saldo da "Guerra dos 12 Dias" para as ações da Northrop Grumman foi, então, de um tombo de 2,64%.
💣 Desenvolvedora das bombas usadas no ataque americano, a Boeing (BA) também saiu do conflito valendo um pouco menos na bolsa. O tombo foi de 1,38%, considerando o acumulado entre os dias 13 e 24 de junho
Dentre seis ações de defesa americana analisadas pelo Investidor10, apenas duas tiveram ganhos durante o conflito entre Israel e Irã: General Dynamics (GD) e Rtx Corp (RTX). Os ganhos, contudo, foram tímidos, não chegando a 1%.
Compare o desempenho das principais ações de defesa americanas na "Guerra dos 12 Dias":
- Northrop Grumman (NOC): -2,64%;
- Lockheed Martin (LMT): -1,93%;
- L3 Harris Technologies (LHX): -1,49%;
- Boeing (BA): -1,38%;
- General Dynamics (GD): 0,40%;
- Rtx Corp (RTX): 0,62%.
Otan pode dar impulso
Essas ações, no entanto, podem voltar ao foco dos investidores caso a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) avance com o plano de aumentar os gastos mínimos de defesa nos seus membros.
💲 A organização mira um investimento de 5% do PIB (Produto Interno Bruto) em defesa, sendo 3,5% do PIB para necessidades militares tradicionais, como armas e tropas, e 1,5% do PIB para gastos relacionados a cibersegurança e mobilidade militar.
De acordo com o secretário-geral da Otan, Mark Rutte, isso representa um "salto gigantesco" de investimentos e se justifica pela escalada de conflitos pelo mundo, sobretudo depois da guerra entre Rússia e Ucrânia.
A Otan reúne 32 países da Europa e da América do Norte, como Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França e Canadá.

NOC
Northrop GrummanR$ 583,72
17,62 %
9,74 %
1,46 %
21,21
5,41

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