Ações da Vitru (VTRU3) estreiam na B3 e saltam mais de 16%; confira
O lançamento marca o fim de uma trajetória de quase quatro anos na Nasdaq, onde as ações da empresa foram originalmente listadas.

📊 A Vitru (VTRU3), companhia líder de educação à distância no Brasil, celebrou sua estreia na Bolsa de Valores brasileira nesta segunda-feira (10), registrando um significativo aumento de 16,51% em suas ações, que atingiram R$ 13,95 às 10h34 (horário de Brasília).
Este lançamento marca o fim de uma trajetória de quase quatro anos na Nasdaq, onde as ações da empresa foram originalmente listadas.
Diferentemente da abordagem convencional de manter listagens em bolsas internacionais para atrair capital global, a Vitru optou por uma estratégia inovadora ao retirar suas ações da bolsa americana e transferi-las para o Novo Mercado da B3 (B3SA3).
Este movimento visa aproximar a empresa dos investidores locais, considerando que suas operações e o mercado-alvo estão profundamente enraizados no Brasil.
William Matos, CEO da Vitru, destacou a natureza pioneira desta decisão em uma entrevista ao InfoMoney, observando que isso pode incentivar outras empresas brasileiras a considerarem um realinhamento semelhante de suas estratégias de listagem de ações.
"A gente está sendo pioneiro e abrimos as portas para outras empresas para pensarem neste movimento. Mas vale dizer que a nossa história é de sucesso”, afirmou Matos.
Essa transição também reflete uma estratégia de alinhamento mais amplo com as expectativas e a dinâmica do mercado brasileiro, facilitando o acesso direto dos investidores locais às ações da empresa e potencialmente aumentando a liquidez dos papéis.
📈 Ao trazer a listagem para mais perto de sua base operacional e de seus principais stakeholders, a Vitru pode fortalecer seu compromisso com a transparência e a governança corporativa, elementos centrais para empresas listadas no Novo Mercado, que é conhecido por seus rigorosos padrões de governança.
Este desenvolvimento não apenas reforça a confiança da Vitru em sua base operacional no Brasil, mas também serve como um caso de estudo intrigante sobre as estratégias de listagem de ações por empresas em mercados emergentes, particularmente em tempos de volatilidade econômica global e local.
A mudança é uma aposta que os benefícios de estar mais próximo dos investidores brasileiros superam as vantagens de estar em um mercado de capital mais amplo, como o da Nasdaq.

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