Ação listada na B3 pode subir quase 18%, diz BTG

🤔 A Smart Fit (SMFT3), ação listada na B3, é uma das principais apostas de crescimento do BTG Pactual no varejo da América Latina, e pode ter um desempenho ainda mais destacado na bolsa brasileira nos próximos meses, segundo os analistas. Com a repercussão, as ações da empresa subiam 0,42%, a R$ 23,86, às 14h12 (horário de Brasília).

Em relatório, o BTG revisou suas estimativas para a Smart Fit, mantendo a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para R$ 28,00, ante os R$ 27,00, para os próximos 12 meses. O aumento na meta de cotação agora representa uma valorização potencial de quase 18% em relação ao fechamento anterior.

Leia também: BBAS3 desbanca BBDC3 e lidera ranking de dividend yield, veja

“Acreditamos que a empresa está entrando em um ciclo virtuoso — impulsionado por entregas consistentes, demanda sustentada, economia sólida por unidade e forte reconhecimento de marca — que deve sustentar um crescimento sustentável e de alto retorno nos próximos anos”, diz o relatório do banco.

Apesar da recente queda nas ações após os resultados, os analistas veem isso como uma oportunidade que aumenta a flutuação livre e “resolve antigas preocupações de liquidez”.

Além disso, mesmo com riscos de curto prazo, como valuation (processo para determinar o valor justo de uma empresa) elevado, canibalização e competição crescente, os analistas projetam uma taxa de crescimento anual composta do lucro por ação de 39% entre 2024 e 2027.

💸 Conforme a avaliação do BTG, a ação da SMFT3 está sendo negociada a um múltiplo de 19 vezes o lucro estimado para 2025 e a 13 vezes para 2026, considerando os níveis atuais de preço.

Quanto rende investir na SMFT3?

Levando em conta a atuação cotação da empresa, se você tivesse investido R$ 2 mil há 1 ano, hoje você teria R$ 2.093,84, segundo dados do Investidor10.

Empresa viu lucro subir 27% no 1º trimestre de 2025

Vale lembrar que o lucro líquido da empresa subiu 27%, para R$ 140,3 milhões no 1º trimestre de 2025. Já o Ebitda foi a R$ 520,2 milhões, sendo uma alta de 32%, o Ebitda ajustado foi na mesma linha e subiu 31%, a R$ 538 milhões.

"Na comparação com o 4T24, o lucro líquido recorrente no 1T25 foi impactado, principalmente, pela maior alíquota de imposto de renda e contribuição social em razão da declaração de um montante significativamente maior de JCP (juros sobre o capital próprio) no trimestre anterior, que totalizou R$258 milhões", disse a empresa no comunicado.

💰No final de março, a empresa tinha uma dívida líquida ajustada de R$ 3,11 bilhões, ante R$ 1,82 bilhão no mesmo período de 2024, e uma alavancagem de 1,09 vez o Ebitda. O saldo de caixa era de R$ 2,95 bilhões. No primeiro trimestre, a receita da empresa foi de R$ 1,67 bilhão, um aumento de 33% em relação ao mesmo período do ano anterior.

"Esse desempenho reflete, principalmente, o aumento de 19% na base média de alunos em academias próprias Smart Fit, impulsionado pela sólida expansão de 22% da rede média de unidades próprias da marca e pela maturação dessas academias, além do incremento de ticket médio de 12% frente ao mesmo período de 2024", diz a empresa em relatório de resultados.

Na avaliação da Empiricus, a empresa "começou 2025 com forte crescimento em receita, base de clientes e número de academias, mantendo a liderança no setor fitness da América Latina". No entanto, "continua enfrentando desafios relacionados ao aumento de despesas com marketing, estrutura e pessoal, que avançaram mais do que a receita", explicou Larissa Quaresma em relatório.