Fundos Imobiliários mais baratos: como investir neles

Fundos imobiliários mais baratos: Se você tem dúvida sobre o que são fundos imobiliários, quais os mais baratos e se o mercado de fundos imobiliários vale à pena, então você veio ao lugar certo! Portanto, nesse artigo você verá o que são esses Fundos imobiliários mais baratos, os principais tipos, riscos, como investir e algumas opções bem interessantes e vantajosas para você começar!

O que são e quais os tipos de fundos imobiliários

Se você já atua com investimentos, ou está começando agora, provavelmente já ouviu falar dos Fundos Imobiliários, que são investimentos muito procurados e muito bem-conceituados pelos investidores. Afinal de contas, essa é uma das formas mais seguras e rentáveis de diversificar a carteira, sem correr riscos muito altos! Os fundos imobiliários, também chamados de FIIs, são fundos por meio dos quais você pode adquirir uma cota, a qual te torna proprietário de parte de um empreendimento. Ou seja, eles são uma forma muito mais simples de ter acesso a um imóvel, mas em que você tenha que investir no ativo em si. Assim, os cotistas dos Fundos recebem uma participação nos lucros do empreendimento, que é equivalente ao número de cotas que eles possuem. Então, quanto mais cotas você tiver, maior participação nos lucros terá, e mais receberá. Esses fundos costumam ser uma das melhores aplicações para investidores que pretendem diversificar a sua carteira de investimentos para além de renda fixa. No mercado, é possível encontrar diversos tipos de Fundos Imobiliários. Então, você pode avaliar qual escolher, de acordo com a sua estratégia, as suas metas, seu perfil, o prazo e os riscos envolvidos em cada um. Homem mexendo no tablet - Foto por Unsplash[/caption]

Tipos de fundos imobiliários

Fundos imobiliários mais baratos - Confira os principais tipos de FIIs:

• Fundo de Renda: um dos fundos menos arriscados, são os que os gestores constroem imóveis para colocar para alugar, ou compram com a mesma finalidade. O foco é alugar para empresas de médio ou grande porte como, por exemplo, shoppings, galpões, bancos, escolas, etc.
• Fundos de Compra e Venda: esses fundos já possuem um risco mais elevado, pois envolvem várias transações. O foco é comprar imóveis por preços baixos, e que possuem sinais de valorização para, depois, vendê-los por preços mais elevados.
• Fundos de Desenvolvimento: também com riscos altos, eles possuem potencial de ganho bem mais elevado do que os anteriores. Nele, compra-se terrenos para a construção de empreendimentos para vender ou alugar. Mas existem os riscos de embargos e erros no gerenciamento da construção.
• Recebíveis Imobiliários: ou Fundos de Papel, é o único modelo que se assemelha mais aos investimentos de renda fixa.
• Fundos de Fundos: é a mais procurada por investidores que não querem ter a responsabilidade de escolher os ativos, dando preferência a um profissional.
• Fundos de tijolo: esse é um dos mais procurados. Consiste em adquirir propriedades já construídas para alugar, levando em consideração o potencial de valorização do mesmo no longo prazo.

Mercado de fundos imobiliários em 2021: vale a pena?

Fundos imobiliários mais baratos: Os fundos imobiliários sofreram uma queda média de 10% no ano de 2020. Mas as expectativas para 2021 são ótimas! Principalmente com a retomada da economia! Portanto, desde 2020, os preços baixos colocaram os FFIs como boas oportunidades no mercado. Junto aos impactos da pandemia de Coronavírus sobre os fundos imobiliários, houve também uma queda da taxa básica de juros da economia (Selic), que atingiu o patamar de 2% a.a. Portanto, essas quedas abriram uma série de oportunidades para os FII. Sendo assim, quem investir nesses fundos, provavelmente, se beneficiará bastante com a retomada econômica que já está acontecendo! Desse modo, mesmo que a taxa Selic também volte a subir, os fundos imobiliários ainda são ótimas opções para investidores que podem aproveitar a baixa de agora, e se beneficiar com a valorização ao longo do ano.

O que avaliar antes de investir em fundos imobiliários mais baratos?

São tantos fundos imobiliários disponíveis no mercado, que fica difícil decidir em qual investir, não é? Portanto, veja alguns dos pontos que você pode avaliar, para tomar a melhor decisão na hora de investir. Uma dica é nunca investir todo o aporte monetário que você possui disponível, em apenas um dos fundos. Afinal de contas, é importante manter a diversificação. Então, veja o que avaliar antes de investir:

• Exclua fundos com apenas um ativo ou um inquilino: essa é uma ótima forma de começar e de excluir várias opções. Tenha em mente que o risco é maior ao se investir em fundos que só possuam um inquilino ou ativo, mesmo que a rentabilidade seja boa.
• Fundos sem liquidez: depois de excluir os fundos com só um ativo ou apenas um inquilino, exclua também os que possuam baixa ou nenhuma liquidez. Pois a falta de liquidez complica muito tanto a compra, como a venda desses fundos.
• Relação entre preço e valor patrimonial: agora, após as exclusões, observe a relação entre o preço da cota e o valor patrimonial, dividindo o primeiro pelo segundo. O resultado te mostrará o “custo” do fundo que você pretende investir. Então, com esses números em mãos, busque as opções mais baratas do mercado.
• Renda Mínima Garantida: evite fundos recém-abertos na Bolsa que adotam a tática RMG (Renda Mínima Garantida). Pois utiliza do dinheiro do próprio fundo para pagar um rendimento mensal mínimo por um período para os cotistas. Essa prática pode acabar pressionando o valor da cota do fundo, o que não é bom.
• Alta Vacância: não esqueça de olhar a vacância dos ativos do Fundo também! Principalmente no caso de FIIs com imóveis vagos. Pois muitos deles possuem rendimentos mais baixos ou, até mesmo, não pagam dividendos.

Pessoas mexendo no notebook com gráfico - Foto por Unsplash[/caption]

Quais são os riscos de investir em FIIs?

Fundos imobiliários mais baratos: Assim como qualquer investimento, possuem alguns riscos que você precisa conhecer antes de investir. Podemos apontar 6 riscos principais, sendo eles: Fundos imobiliários mais baratos - Risco de mercado: por serem compostos de investimentos de renda variável, esses fundos estão sujeitos à oscilação dos preços das cotas. Ela depende da oferta e da procura da cota que, por sua vez, ficam à mercê da economia do país. No entanto, por mais que esse seja um risco, ele é um risco em qualquer outro tipo de investimento. Portanto, não há nada a temer! Fundos imobiliários mais baratos - Liquidez: o risco de liquidez se refere à facilidade de transformar o seu investimento em dinheiro. Por isso, o ideal é que você analise a média de negociação do fundo nos últimos 12 meses, pelo menos. Fundos imobiliários mais baratos - Inadimplência: como boa parte dos FIIs são compostos por imóveis alugados a terceiros, você corre o risco de inadimplência. Pois, caso o inquilino não pague o aluguel, o fundo não recebe o dinheiro, e a rentabilidade diminui. Fundos imobiliários mais baratos - Risco físico: os FIIs lidam com imóveis com estruturas físicas. Por isso, problemas podem acontecer à essas estruturas, como desastres naturais ou demais problemas. Fundos imobiliários mais baratos - Risco de Concentração: esse risco está presente nos casos de haver apenas um inquilino ou um ativo. Desse modo, se o inquilino desocupar o imóvel ou não pagar o aluguel, por exemplo, a rentabilidade cai para zero. Fundos imobiliários mais baratos - Risco de vacância: ou seja, o risco de o imóvel ficar vazio. Por isso, é interessante analisar o histórico do imóvel, como sugerido no tópico anterior.

5 fundos imobiliários mais baratos

Agora que você já sabe o que são os Fundos Imobiliários, os riscos e o que avaliar antes de investir, confira essa lista com os 5 Fundos Imobiliários mais baratos no mercado hoje em dia, e bons para investir. Em seguida, poderá conferir ainda um passo a passo sobre como investir neles! Na lista abaixo, você pode visualizar algumas das opções de investimento em FIIs que possuem baixo P/VPA (Preço sobre Valor Patrimonial por Ação). As opções possuem como base, os dados do mercado relativos ao mês de janeiro, e levam em conta o levantamento do Economatica: Fundos imobiliários mais baratos: GSFI11 - FII General: Fundo Imobiliário do tipo tijolo, com foco em shoppings. Liquidez diária de mais de 19.000 negociações, e patrimônio líquido superior a R$900 mi. Custando R$5,28. Fundos imobiliários mais baratos: RBVO11 - FII Riobcri2: Fundo Imobiliário do tipo papel, voltado para títulos e valores mobiliários. Liquidez diária de 330 negociações, e patrimônio líquido de R$11,1 mi. Custando R$12,41. Fundos imobiliários mais baratos: EURO11 - FII Europar: Fundo imobiliário do tipo tijolo, com foco em propriedades comerciais do segmento galpões. Liquidez diária de 443 negociações, e patrimônio líquido de R$108,9 mi. Custando R$207,91. Fundos imobiliários mais baratos: EDGA11 - FII Galeria: Fundo Imobiliário do tipo tijolo, com foco em empreendimentos imobiliários físicos. Liquidez diária de 1.248 negociações, e patrimônio líquido de R$300,3 mi. Custando R$26,92. Fundos imobiliários mais baratos: RBBV11 - FII JHSF Fbv: Fundo Imobiliário do tipo tijolo, destinado a ativos para desenvolvimento. Liquidez diária de 6.417 negociações, e patrimônio líquido de R$126,5 mi. Custando R$100,00. Pessoa mexendo no celular e notebook - Foto por Unsplash[/caption]

Como investir em um fundo imobiliário?

Fundos imobiliários mais baratos: Se você quiser investir em um Fundo Imobiliário precisará, basicamente, abrir uma conta em uma corretora (caso você ainda não possua). E, obviamente, ter uma reserva financeira que vai usar para investir. Geralmente, o valor mínimo das cotas que encontramos no mercado é bem acessível, quando comparadas a outras ativos. Portanto, é possível investir em fundos muitos bons, com cotas que podem ser negociadas entre R$90,00 e R$2.000,00. Veja no passo a passo abaixo, como é muito simples para começar a investir em FIIs:

1º passo: abrir uma conta na corretora de valores de sua preferência

Fundos imobiliários mais baratos: Como a maioria dos investimentos, as cotas dos FIIs também são negociadas dentro da Bolsa de Valores, o que torna necessário utilizar uma corretora para que possa acessar esse mercado. A corretora é a instituição que servirá como ponte para ligar você à Bolsa de Valores. Além disso, ela também te disponibilizará acesso ao Home Broker, por onde você poderá negociar, comprar e vender as suas cotas. Por isso, procure por boas corretoras de valores e, principalmente, pelas confiáveis! Aliás, essa escolha irá impactar muito na agilidade, eficiência e na segurança para realizar os seus investimentos.

2º Passo: pesquise e escolha o Fundo de Investimento Imobiliário para investir

Fundos imobiliários mais baratos: No decorrer do artigo, demos as dicas necessárias sobre o que você deve avaliar para escolher um Fundo Imobiliário. Essa pesquisa vai muito além de analisar a rentabilidade do Fundo. Pois você terá que conferir os dados e históricos, além de observar a administração do fundo e as projeções. Enfim, tudo para ter certeza de que está investindo em uma opção segura e, principalmente, rentável. Esse é o momento de realizar essas pesquisas e análises! Aqui vai uma dica extra, que pode ser bem útil nesse processo: para saber se é um fundo rentável, você pode calcular o valor dos aluguéis do fundo, e dividi-lo pelo valor das cotas. Se o resultado for um rendimento maior do que os investimentos de renda fixa, então, esse fundo vale a pena.

3º Passo: escolha o fundo e envie a ordem de compra para a corretora

Fundos imobiliários mais baratos: Após analisar muito e decidir em qual Fundo Imobiliário quer investir, você está pronto para enviar a ordem de compra para a corretora. Como explicamos, esse processo de compra e venda acontece dentro do Home Broker, que é a plataforma de negociação que as corretoras disponibilizam. Portanto, você precisará acessar o Home Broker e enviar uma ordem de compra, processo bem semelhante ao do mercado de ações. Para concluir esse passo, você precisa ter em mãos: o código referente à negociação do fundo escolhido, a quantidade de cotas que você comprará, e o preço que quer pagar por cada cota. É importante digitar todas essas informações corretamente. Quando a plataforma encontrar uma pessoa disposta a vender as cotas pelo valor que você está disposto a pagar, o negócio é fechado. Então, você se torna cotista do Fundo! A partir de então, você começa a receber, mensalmente, os lucros, e só precisa acompanhar sempre o desempenho que o Fundo está tendo, para evitar possíveis surpresas desagradáveis no futuro. Viu como é bem simples investir em Fundos Imobiliários? O ponto principal é escolher os Fundos certos para aplicar o seu dinheiro. Mas, caso você ainda tenha dúvidas ou incerteza, você pode pedir ajuda para profissionais especializados no assunto, e que estão sempre dispostos para te auxiliar da melhor maneira!