Como fazer o dinheiro trabalhar para você?
Você sabe o que são e como funcionam os CRIs - Certificados de Recebíveis Imobiliários?
No mundo dos investimentos, existem diversas opções disponíveis para investidores que desejam aplicar seu dinheiro e obter retornos financeiros.
Entre essas opções, temos os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI).
Os CRIs são títulos de renda fixa lastreados em créditos imobiliários, ou seja, são instrumentos financeiros que possibilitam que instituições financeiras, construtoras e incorporadoras captem recursos para a construção de empreendimentos imobiliários.
Neste artigo, vamos explicar como os CRIs funcionam, suas principais características, diferenças em relação a outros instrumentos financeiros, vantagens e desvantagens de investir em CRIs.
Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) são títulos de renda fixa que representam direitos creditórios originados de negócios realizados no setor imobiliário.
Esses títulos são emitidos por securitizadoras, empresas especializadas em adquirir créditos originados de operações imobiliárias e transformá-los em títulos negociáveis.
Dessa forma, o CRI possibilita que investidores participem indiretamente do mercado imobiliário, sendo remunerados por meio dos pagamentos de juros e amortizações dos créditos imobiliários que lastreiam o título.
Por sua vez, as construtoras conseguem antecipar recebíveis e obter recursos para fortalecer o fluxo de caixa e investir em novos empreendimentos.

Como funciona o CRI? O Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) é um título de renda fixa emitido por securitizadoras.
Sua função é captar recursos para o setor imobiliário, permitindo que empresas do ramo obtenham financiamento para projetos, como construção, desenvolvimento ou aquisição de imóveis.
O funcionamento do CRI envolve alguns agentes principais:
O funcionamento básico do CRI ocorre da seguinte maneira:
Os CRIs são registrados na Bolsa de Valores ou no mercado de balcão organizado, o que permite sua negociação no mercado secundário.
Isso significa que os investidores têm a opção de comprar ou vender seus CRIs antes do vencimento, proporcionando liquidez ao mercado.
Além disso, como qualquer outro título de renda fixa, os certificados de recebíveis imobiliários possuem data de vencimento e regras claras quanto ao pagamento da rentabilidade aos investidores.
Os CRIs possuem algumas características e particularidades que os diferenciam de outros tipos de investimentos.
Títulos lastreados: CRIs são lastreados em créditos imobiliários, o que significa que estão respaldados por uma garantia real, normalmente um imóvel. Essa garantia oferece uma segurança adicional aos investidores.
Prazo de vencimento: Os CRIs podem ter diferentes prazos de vencimento, desde curtos prazos até longos períodos, o que oferece opções de investimento com diferentes horizontes temporais.
Formas de remuneração: Também é importante destacar que esses títulos podem ter diferentes formas de remuneração, como juros prefixados, pós-fixados ou atrelados a índices de inflação, o que permite ao investidor escolher a opção mais adequada aos seus objetivos.
Títulos registrados: Outra característica relevante dos CRIs é que eles são registrados e negociados na bolsa de valores ou no mercado de balcão organizado, o que confere liquidez aos títulos.
Essa liquidez permite que os investidores comprem e vendam os CRIs antes do vencimento. Dito isso, é sempre importante lembrar que os CRIs não são garantidos pelo FGC - Fundo Garantidor de Crédito.
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Qual a diferença entre CRI, CRA e LCI? As siglas CRI, CRA e LCI representam diferentes tipos de títulos de renda fixa relacionados ao mercado imobiliário. Mas, apesar de terem semelhanças, cada um possui características distintas. Vamos entender a diferença entre eles:
O CRI é um título de renda fixa lastreado em créditos imobiliários. É emitido por securitizadoras e representa uma fração de uma carteira de créditos imobiliários, como financiamentos de imóveis residenciais, comerciais ou industriais.
Os investidores que adquirem CRIs se tornam credores desses créditos e recebem os pagamentos realizados pelos devedores.
Os CRIs são negociados no mercado secundário, o que possibilita a liquidez desses títulos.
O CRA é um título de renda fixa lastreado em créditos do agronegócio. Assim como o CRI, é emitido por securitizadoras, mas nesse caso, os créditos que lastreiam o título estão relacionados a operações do setor agropecuário.
O CRA permite que produtores rurais e empresas ligadas ao agronegócio obtenham financiamento através da securitização desses créditos. Os investidores que adquirem CRAs se tornam credores dos créditos do agronegócio e recebem os pagamentos conforme as condições estabelecidas.
A LCI é um título de renda fixa emitido por instituições financeiras, como bancos, com o objetivo de captar recursos para o financiamento de atividades do setor imobiliário.
A principal diferença em relação ao CRI é que a LCI é emitida diretamente pelas instituições financeiras e lastreada em créditos imobiliários específicos, geralmente relacionados a empréstimos imobiliários concedidos pelos próprios bancos, enquanto CRIs são emitidas por securitizadoras em favor de construtoras e incorporadoras.
As LCIs são normalmente isentas de Imposto de Renda para pessoas físicas e têm a garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até um determinado valor.
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Uma forma de investir em CRIs é por meio dos fundos de investimento que têm esses títulos em suas carteiras.
Os fundos de CRI são veículos de investimento coletivo, nos quais diversos investidores aplicam recursos em conjunto, permitindo o acesso a uma carteira diversificada de CRIs, administrada por uma gestora especializada.
Esses fundos adquirem os CRIs no mercado e repassam aos investidores as rentabilidades proporcionadas pelos pagamentos dos créditos imobiliários.
A gestão do fundo é responsável por selecionar e administrar os títulos, bem como realizar a distribuição dos rendimentos aos cotistas, de acordo com as regras definidas no regulamento do fundo.
Os fundos de CRI oferecem aos investidores a possibilidade de diversificação, gestão profissional e menor necessidade de investimento inicial, sendo uma alternativa interessante para aqueles que desejam acessar o mercado de CRIs sem precisar adquirir títulos individualmente.
Os CRIs oferecem diferentes tipos de rentabilidade aos investidores. Entre as opções mais comuns estão:
Rendimento prefixado: Nesse caso, a taxa de juros é fixada no momento da emissão do CRI. O investidor já sabe qual será a remuneração do título desde o início, o que proporciona maior previsibilidade.
Rendimento pós-fixado: Nessa modalidade, a remuneração do CRI está atrelada a um índice de referência, como o Certificado de Depósito Interbancário (CDI) ou a taxa Selic.
Dessa forma, a rentabilidade do título pode variar ao longo do tempo, de acordo com as oscilações desses indicadores.
Rendimento híbrido: Alguns CRIs oferecem uma combinação de rendimentos prefixados e pós-fixados. Nesse caso, uma parte da remuneração é fixada e outra parte varia conforme um índice ou taxa de referência.
É importante ressaltar que a rentabilidade dos CRIs está sujeita a riscos, como o risco de crédito do emissor do título e o risco de mercado, que pode afetar a liquidez e o valor dos títulos no mercado secundário.
O investimento mínimo em CRIs pode variar de acordo com a oferta disponível no mercado, sendo possível encontrar opções a partir de R$ 1 mil.
Os valores mínimos de investimento são estabelecidos pelas securitizadoras que emitem os títulos. Esses valores podem ser acessíveis para investidores de diferentes perfis, permitindo que pessoas físicas também tenham acesso a esse tipo de investimento.
É importante ressaltar que, ao investir em CRIs por meio de fundos de investimento, o investidor pode ter um valor mínimo de entrada menor, uma vez que estará aplicando em conjunto com outros investidores.
O prazo de vencimento dos CRIs pode variar, dependendo das características de cada título. É possível encontrar títulos com vencimentos curtos, de poucos meses, até títulos de longo prazo, que podem chegar a anos.
Quanto à liquidez, os CRIs possuem uma característica interessante. Embora sejam considerados títulos de renda fixa, eles podem ser negociados no mercado secundário, ou seja, é possível vender CRIs antes do vencimento.
No entanto, é importante ressaltar que a liquidez desses títulos pode variar de acordo com a demanda do mercado e a disponibilidade de compradores e vendedores. Títulos com prazos mais longos ou emissões menos frequentes podem apresentar menor liquidez.
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De acordo com a legislação em vigor, os rendimentos pagos pelos Certificados de Recebíveis Imobiliários são totalmente isentos de Imposto de Renda e livres de IOF para pessoas físicas.
Na prática, isso significa que o valor do rendimento que aparece no momento da aquisição do título, é o que de fato o investidor vai receber no vencimento da aplicação, sem nenhum desconto.
No entanto, vale destacar que apesar de isenta, a aplicação de recursos em CRIs deve ser declarada ao fisco na Declaração Anual de Imposto de Renda.

Quais as vantagens e desvantagens de investir em CRI? Investir em CRIs apresenta vantagens e desvantagens que devem ser consideradas pelo investidor.
Algumas vantagens são:
Por outro lado, é importante considerar algumas desvantagens, como:
Existem diversas formas de investir em CRIs.
Vejamos algumas opções:
Compra direta de títulos: Os investidores podem adquirir CRIs diretamente por meio de instituições financeiras, como bancos e corretoras.
Nesse caso, é importante analisar as opções disponíveis no mercado, considerando as características dos títulos, a solidez do emissor e a rentabilidade oferecida.
Fundos de investimento: Investir em fundos de investimento especializados em CRIs é uma alternativa interessante para aqueles que desejam diversificar e contar com a gestão profissional do portfólio.
Os fundos de CRI oferecem a vantagem de acessar uma carteira diversificada de títulos, gerenciada por uma equipe especializada.
A decisão de investir em CRIs deve ser baseada nos objetivos, perfil de investimento e conhecimento do investidor. Vale a pena considerar os seguintes pontos ao avaliar essa modalidade de investimento:
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