Alexandre Birman: conheça a trajetória do CEO da Arezzo

A trajetória de Alexandre Birman é um verdadeiro estudo de caso sobre inovação, resiliência e visão estratégica no setor de moda e calçados.
Desde a infância, o “sapateiro” que hoje comanda a maior varejista de calçados femininos da América Latina demonstrou um instinto empreendedor e uma paixão inabalável pelo design.
Neste artigo, vamos explorar sua história, os marcos de sua carreira, a consolidação e expansão do grupo Arezzo&Co, bem como a importância da ação ARZZ3 na Bolsa de Valores, que reflete o sucesso e o dinamismo do império que ele ajudou a construir.
Origens e formação: as raízes de Alexandre Birman
Alexandre Café Birman nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 1 de outubro de 1976, em meio a uma família que já estava imersa no universo dos calçados.
Filho de Anderson Lemos Birman e Maria Lúcia Café, e irmão de Patricia Birman, Alexandre cresceu rodeado pelo ambiente de trabalho da pequena fábrica fundada em 1972 pelo pai e pelo tio, Jefferson Birman.
Desde cedo, o contato com as caixas de sapato, os retalhos de couro e os processos de produção despertaram nele uma paixão que, anos mais tarde, se transformaria em uma carreira brilhante.
Ainda criança, enquanto muitos brincavam com brinquedos comuns, Alexandre já mostrava interesse pelo ofício de sapateiro. Aos 11 anos, circulando pela fábrica, ele aprendeu a importância de aproveitar cada centímetro do material – uma lição prática que mais tarde seria fundamental para manter a competitividade e o controle de custos da empresa.
Essa imersão precoce no universo dos calçados, aliada à influência familiar, moldou a personalidade e o senso de responsabilidade que caracterizariam sua trajetória profissional.
Para aprimorar os seus conhecimentos, Alexandre passou por experiências internacionais. Aos 15 anos, ele retornou do colégio interno em Boston, nos Estados Unidos, trazendo consigo uma visão mais globalizada do mundo dos negócios.
E, ainda na juventude, ele demonstrou sua capacidade empreendedora ao abrir um estacionamento com recursos emprestados do próprio pai – iniciativa que lhe permitiu conquistar seu primeiro carro aos 18 anos e evidenciar seu espírito independente.
O início de uma jornada: a criação da marca Schutz
Ainda na adolescência, enquanto absorvia os ensinamentos do ambiente familiar, Alexandre tomou uma decisão que viria a marcar sua carreira: em 1995, aos 19 anos, ele lançou a marca Schutz.
Inicialmente criada para atender ao público masculino e voltada para o segmento esportivo, a Schutz surgiu como um experimento, inspirado por uma ideia que Alexandre teve durante suas visitas às feiras internacionais de calçados na Itália.
Apesar dos obstáculos iniciais – como o veto de seu pai a um modelo inovador que ele havia proposto –, a persistência de Birman garantiu que a Schutz se transformasse num marco de sucesso.
Em 2001, a multinacional canadense Aldo demonstrou confiança no potencial da marca ao realizar um pedido de 30 mil pares, validando o conceito e o trabalho do jovem designer.
Essa conquista não apenas impulsionou a expansão da Schutz, mas também demonstrou que Alexandre estava preparado para liderar mudanças e inovar.
A experiência adquirida na gestão da Schutz preparou Birman para desafios ainda maiores. Com a marca, ele desenvolveu uma metodologia de negócios baseada em três pilares fundamentais: criação, marketing e comercialização.
Esse modelo, que priorizava a terceirização da produção – ou outsourcing – permitiu que a Schutz se adaptasse rapidamente às demandas do mercado, focando na qualidade e na inovação dos designs.
A consolidação do grupo Arezzo&Co

Enquanto a Schutz ganhava espaço e reconhecimento no mercado, Alexandre Birman não tardou a se envolver com a empresa da família.
Em 2007, um movimento estratégico marcou a integração da Schutz com a Arezzo, quando o fundo de investimento brasileiro Tarpon adquiriu 25% das ações da marca.
Essa operação foi fundamental para a transformação da Arezzo em Arezzo&Co, um conglomerado que hoje abrange diversas marcas e segmentos, desde o calçado de luxo da linha Alexandre Birman até as coleções mais acessíveis da Anacapri e da Schutz.
A estratégia de unificação dos negócios permitiu uma sinergia que potencializou o crescimento e a expansão do grupo. Sob a liderança conjunta de pai e filho, a Arezzo passou a diversificar seu portfólio, ampliando a atuação para além dos calçados femininos e incorporando novas linhas, inclusive no segmento de vestuário.
Esse movimento culminou na entrada da empresa na Bolsa de Valores, um marco que refletiu a solidez e o potencial de crescimento do conglomerado.
A importância da ação ARZZ3 na Bolsa de Valores
Um dos marcos mais importantes da trajetória da Arezzo&Co foi a sua abertura de capital em 2011, na BM&FBovespa, com o ticker ARZZ3.
Essa operação, que movimentou cerca de 1,6 bilhão de reais, não apenas injetou capital na empresa, mas também sinalizou ao mercado a confiança dos investidores na gestão e na estratégia de expansão liderada por Alexandre Birman.
No processo do IPO, a empresa conseguiu captar recursos significativos, com parte dos valores sendo destinados diretamente ao caixa, fortalecendo a saúde financeira e possibilitando investimentos em inovação e crescimento.
O sucesso da abertura de capital também foi acompanhado por uma valorização expressiva das ações: no primeiro dia de negociação, o papel subiu quase 12%, superando as expectativas dos bancos que projetavam um preço mais modesto.
Esse desempenho na Bolsa reforça a credibilidade da Arezzo&Co e evidencia a robustez do modelo de negócios adotado pelo grupo.
Ao longo dos anos, as ações ARZZ3 se consolidaram como um importante indicador do sucesso empresarial, acompanhando o crescimento da receita, a expansão das lojas físicas e o aumento significativo do volume de vendas.
Para investidores, a valorização dessas ações reflete não só a boa gestão da empresa, mas também o posicionamento estratégico adotado por Alexandre Birman.
Inovação e expansão internacional
Não restam dúvidas, a trajetória de Alexandre Birman é marcada também por uma visão inovadora que ultrapassou fronteiras.
O lançamento da marca Alexandre Birman, direcionada ao segmento de alto luxo, é um exemplo claro dessa ambição.
Criada em 2009, a linha de luxo leva o nome do próprio executivo e se destaca pelo uso de materiais nobres e exóticos, como couro de píton e pele de animais raros, aliado a um design sofisticado e uma produção artesanal de altíssimo padrão.
O sucesso dessa linha não se restringe ao mercado nacional. Os sapatos assinados por Alexandre Birman passaram a ser cotados entre as maiores estrelas de Hollywood – nomes como Jennifer Lawrence, Lupita Nyong’o, Julia Roberts, Anne Hathaway, Rihanna e Katy Perry foram vistos desfilando os modelos exclusivos da marca.
Essa aceitação internacional não apenas fortaleceu a imagem da marca, mas também consolidou Alexandre Birman como um designer de renome mundial, capaz de combinar tradição com tendências globais e atender a um público exigente e sofisticado.
Outro passo estratégico foi a entrada da Arezzo&Co no universo das marcas internacionais. Em 2019, o grupo assinou um acordo para se tornar o distribuidor exclusivo da marca Vans no Brasil.
Essa parceria marcou a primeira incursão do grupo na gestão de marcas que não são produzidas internamente, sinalizando uma nova etapa de diversificação e aprendizado.
A operação com a Vans servirá como um laboratório para que a Arezzo possa aprimorar sua atuação na integração de operações e na gestão de franquias, ampliando seu escopo de atuação para mercados como o infantil e o masculino.
O papel da família e a transição geracional

A história da Arezzo & Co não pode ser contada sem mencionar o forte elo familiar que a impulsionou desde a sua fundação.
Anderson Lemos Birman, pai de Alexandre, foi o grande responsável por transformar uma pequena fábrica em Belo Horizonte numa referência nacional, apesar dos desafios iniciais e dos altos custos envolvidos em um setor ainda em desenvolvimento no Brasil.
Anderson foi pioneiro ao enfrentar os altos custos de produção e a concorrência de calçados importados, especialmente no cenário de abertura econômica dos anos 1990.
Sua determinação em investir na verticalização dos processos – produzindo internamente solados, maqueteria e outros insumos – possibilitou que a Arezzo se adaptasse às mudanças do mercado e consolidasse sua posição de liderança.
A transição de poder, que culminou com Alexandre assumindo a presidência em 2013, representou um movimento natural e necessário para oxigenar a empresa com dinamismo e novas ideias.
Mesmo antes de assumir oficialmente a liderança, o jovem Birman já havia demonstrado sua competência ao gerir a Schutz com sucesso, criando produtos que atingiram patamares de exportação e consolidando parcerias estratégicas no exterior.
Após assumir a presidência, Alexandre implementou uma série de medidas que modernizaram a gestão e ampliaram o foco da empresa.
A reestruturação interna, o fortalecimento do caixa – um mantra herdado do pai –, e a aposta no digital foram determinantes para que a Arezzo se adaptasse aos desafios impostos por crises econômicas e mudanças de comportamento dos consumidores.
Gestão e estratégias de expansão
Uma das marcas registradas na gestão de Alexandre Birman é a ênfase na importância do caixa. Ele sempre ressaltou que “se tem caixa forte, metade do jogo está garantido”.
Essa filosofia herdada do pai, Anderson, foi aplicada com rigor em todas as etapas da expansão da empresa.
Desde a produção até a distribuição, a gestão financeira cuidadosa permitiu que a Arezzo navegasse por períodos de crise sem comprometer os seus investimentos em inovação e crescimento.
Sob sua liderança, a empresa investiu significativamente na ampliação da rede de lojas – hoje, mais de 750 pontos físicos – e na criação de um robusto canal de vendas online.
Essa transformação digital foi acelerada durante a pandemia da covid-19, quando o fechamento temporário das lojas físicas forçou a empresa a repensar a sua estratégia de vendas.
A rápida migração para o digital não só garantiu a continuidade dos negócios, mas também abriu novas oportunidades de mercado e permitiu que a marca se aproximasse de um público cada vez mais conectado.
Outra estratégia importante foi a diversificação do portfólio. Além de fortalecer as marcas históricas como Arezzo e Schutz, o grupo passou a incorporar novas linhas e a realizar aquisições estratégicas.
A compra da Reserva, por exemplo, marcou a entrada da Arezzo&Co no segmento de vestuário, ampliando as fronteiras de atuação do conglomerado.
Com a aquisição, a empresa não apenas diversificou seus produtos, mas também fortaleceu sua presença em um mercado competitivo e em constante evolução.
O investimento em marketing e na criação de experiências diferenciadas para os consumidores também foi fundamental para o crescimento da marca. A parceria com celebridades e a presença em campanhas internacionais ajudaram a posicionar as marcas do grupo como referência em estilo e qualidade.
Esse reposicionamento não só atraiu um público cada vez mais exigente, mas também elevou o padrão de design e inovação em todo o setor de moda.
Desafios e superações: lições da pandemia
A crise gerada pela covid-19 foi um dos maiores desafios enfrentados por Alexandre Birman e sua equipe. Em março de 2020, com a disseminação do vírus no Brasil, o cenário de vendas e operações mudou radicalmente.
Com o fechamento temporário das lojas físicas – que somavam mais de 750 pontos de venda – a empresa viu seu faturamento despencar em cerca de 90% no curto prazo.
Apesar do cenário desafiador, Birman demonstrou sua capacidade de liderança e adaptabilidade. Imediatamente, ele adotou medidas emergenciais:
- Acessou linhas de crédito para reforçar o caixa;
- Cancelou parte da produção já contratada;
- Acelerou a migração para canais digitais.
A rapidez e eficiência com que a Arezzo se adaptou às novas condições de mercado foram fundamentais para minimizar os impactos da crise e preparar a empresa para um cenário pós-pandêmico mais resiliente.
A influência do estilo e da paixão pessoal de Alexandre Birman

Além de ser um empresário visionário, Alexandre Birman é um verdadeiro apaixonado pelo que faz. Sua trajetória é marcada por uma profunda ligação com o ofício de sapateiro, uma paixão que o acompanha desde a infância.
Mesmo ao assumir posições de liderança, ele sempre se autodenominou “sapateiro”, evidenciando que, para ele, o processo criativo e artesanal é tão importante quanto a gestão estratégica de uma grande empresa.
Essa paixão se reflete também na sua marca de alto luxo, que leva seu nome. Cada par de sapatos é resultado de um meticuloso processo de design, que alia tradição e inovação.
Para Birman, um calçado não deve ser apenas bonito; ele precisa ser confortável, confiável e capaz de contar uma história. Essa filosofia tem conquistado não só o público nacional, mas também celebridades e consumidores exigentes ao redor do mundo.
No ambiente corporativo, Alexandre também é conhecido por seu estilo de gestão dinâmico e motivador. Ele utiliza métodos inusitados para engajar sua equipe, como a famosa promessa de cantar “Faroeste Caboclo”, do Legião Urbana, fantasiado de Renato Russo, caso a empresa atinja metas ousadas.
Essa atitude descontraída e ao mesmo tempo desafiadora demonstra que, para ele, o sucesso é fruto tanto de trabalho árduo quanto de uma liderança inspiradora que sabe motivar e reconhecer os esforços de cada colaborador.
A visão global e o papel de um líder inovador
A carreira de Alexandre Birman é um exemplo notório de como a junção de tradição e inovação pode transformar um negócio.
Desde a criação da Schutz até a consolidação do grupo Arezzo&Co, o executivo demonstrou repetidamente que estar antenado às tendências globais e investir em novas tecnologias é essencial para manter a competitividade em um mercado tão dinâmico.
Sua experiência internacional – com estudos na Itália e nos Estados Unidos – contribuiu significativamente para essa visão global.
Ao absorver práticas e tendências de diferentes mercados, Birman foi capaz de adaptar e implementar estratégias que permitiram à Arezzo não apenas sobreviver às crises, mas também expandir suas fronteiras, tanto no mercado interno quanto no exterior.
A aposta em canais digitais, a diversificação do portfólio e a entrada em parcerias estratégicas, como a com a Vans, demonstram um líder que entende que o futuro dos negócios depende da capacidade de inovar constantemente e de se adaptar a um cenário em constante mudança.
Essa mentalidade, aliada à sua paixão pelo design e pelo ofício do calçado, fez com que Alexandre Birman se tornasse referência no setor e um exemplo para empresários e investidores.
Perspectivas futuras para a Arezzo&Co e o mercado de calçados
O futuro para a Arezzo&Co, sob o comando de Alexandre Birman, parece promissor e repleto de oportunidades.
Com uma sólida base financeira – evidenciada pela forte performance das ações ARZZ3 na Bolsa de Valores – e uma estratégia de expansão contínua, o grupo está bem posicionado para explorar novos mercados e segmentos.
Alguns dos pontos que merecem destaque para o futuro incluem:
Expansão internacional: Com a consolidação das marcas no mercado global, a Arezzo tem potencial para ampliar sua presença em mercados internacionais.
A experiência adquirida com parcerias e a distribuição de marcas renomadas, como a Vans, podem servir de modelo para futuras expansões em outros países.
Inovação e tecnologia: A transformação digital, acelerada durante a pandemia, deve continuar sendo uma prioridade.
Investimentos em e-commerce, aplicativos de vendas e integração de canais digitais serão fundamentais para atender a um público cada vez mais conectado e exigente.
Sustentabilidade e responsabilidade social: Assim como em outros setores, a preocupação com práticas sustentáveis e a responsabilidade social tendem a ganhar mais espaço.
A Arezzo&Co poderá investir em processos produtivos que minimizem impactos ambientais e promovam a sustentabilidade, alinhando-se às tendências globais e às expectativas dos consumidores.
Diversificação de portfólio: A estratégia de ampliar a linha de produtos, explorando segmentos como vestuário, acessórios e até mesmo produtos voltados para públicos específicos (infantil e masculino), deverá ser continuada.
Essa diversificação não só dilui riscos, mas também amplia as oportunidades de crescimento e fidelização dos clientes.
Iniciativas de marketing inovadoras: A aposta em campanhas de marketing diferenciadas e parcerias com celebridades continuará a ser uma ferramenta poderosa para manter a imagem de inovação e exclusividade das marcas do grupo.
Campanhas integradas que utilizem tanto mídias tradicionais quanto digitais têm o potencial de fortalecer ainda mais o posicionamento da Arezzo&Co no mercado.
O impacto da abertura de capital e a evolução do valor das ações ARZZ3

A decisão de levar a Arezzo&Co à Bolsa de Valores foi um dos momentos mais marcantes na história da empresa. A abertura de capital, realizada em 2011, não apenas trouxe um aporte financeiro significativo, mas também transformou a empresa em uma referência para investidores.
O ticker ARZZ3 se tornou um termômetro do sucesso do grupo. Nos anos seguintes ao IPO, as ações acumularam uma alta expressiva – quase 300% de valorização – refletindo a confiança do mercado na gestão e na estratégia de expansão de Alexandre Birman.
Essa valorização é resultado de vários fatores, entre os quais se destacam:
- Crescimento orgânico e expansão de lojas: Com a abertura de mais de 750 lojas físicas e a ampliação dos pontos de venda para mais de 2.700, a Arezzo consolidou sua presença em todo o território nacional, ampliando seu alcance e gerando um aumento consistente nas receitas.
- Aumento no volume de vendas: O crescimento no volume de vendas – que já alcança mais de 14,5 milhões de pares de calçados por ano – demonstra a força e a penetração das marcas do grupo no mercado.
- Diversificação e inovação: A introdução de novas marcas, como a linha de luxo Alexandre Birman, e a expansão para o segmento de vestuário através da aquisição da Reserva, ampliaram o portfólio do grupo e reduziram a dependência de um único segmento.
- Resiliência em tempos de crise: A resposta rápida e eficaz durante a pandemia reforçou a capacidade da Arezzo&Co de se adaptar a cenários adversos.
Para investidores, o desempenho da ação ARZZ3 não é apenas uma medida do sucesso financeiro da Arezzo&Co, mas também um indicador da qualidade da gestão e da visão estratégica de Alexandre Birman.
Lições e inspirações para o mercado e para os investidores
A história de Alexandre Birman é repleta de lições valiosas para empreendedores e investidores. Entre os principais aprendizados, destacam-se:
Visão de longo prazo: Desde a infância, Alexandre demonstrou uma visão que ultrapassava as dificuldades do presente e olhava para as possibilidades futuras.
Resiliência e capacidade de reinvenção: Enfrentar desafios – como a crise provocada pela covid-19 – e sair fortalecido dessas experiências é uma marca registrada da gestão de Birman. Sua habilidade de transformar crises em oportunidades é um exemplo inspirador para o mercado.
Importância da formação e do conhecimento internacional: A busca por conhecimento, seja através de cursos técnicos na Itália ou de disciplinas avançadas na Universidade de Harvard, mostra que investir em educação e experiências globais é fundamental para a liderança e a inovação.
Valorização do trabalho em equipe e da cultura organizacional: O ambiente familiar e a cultura de trabalho construída ao longo das décadas na Arezzo demonstram que o sucesso empresarial depende não só de estratégias financeiras, mas também do engajamento e da motivação dos colaboradores.
Integração de tradição com inovação: Ao manter viva a tradição do ofício de sapateiro e, ao mesmo tempo, apostar em tecnologias modernas e novas estratégias de mercado, Alexandre Birman demonstra que é possível unir o melhor dos dois mundos para construir um negócio sustentável e competitivo.
Conclusão: o legado de Alexandre Birman
A história de Alexandre Birman é um exemplo inspirador de como paixão, criatividade e uma gestão estratégica sólida podem transformar uma pequena empresa familiar em um império de moda e calçados reconhecido mundialmente.
Desde os primeiros passos na fábrica em Belo Horizonte até a consolidação da Arezzo&Co na Bolsa de Valores, cada etapa da sua trajetória reflete uma combinação de coragem, visão e resiliência.
Hoje, como CEO da Arezzo&Co, Birman não apenas lidera uma das maiores varejistas de calçados femininos da América Latina, mas também impulsiona a inovação e a expansão de um conglomerado que abrange diversas marcas e segmentos.
Para o investidor atento e para os apaixonados por moda, a trajetória de Alexandre Birman oferece lições preciosas sobre a importância de manter a inovação, investir na diversificação e, acima de tudo, acreditar no potencial transformador do trabalho árduo e da criatividade.
Seu legado vai muito além dos sapatos que desenha – ele inspira uma nova geração de líderes e empreendedores a sonhar grande e a transformar desafios em oportunidades.
Em um mercado cada vez mais competitivo e globalizado, o exemplo de Alexandre Birman reafirma que o sucesso não é fruto do acaso, mas sim do compromisso com a excelência, da coragem para inovar e da habilidade de transformar a tradição em um diferencial competitivo.
Assim, enquanto a Arezzo&Co continua a expandir suas fronteiras e a conquistar novos espaços no mercado, a história desse renomado “sapateiro” se torna uma fonte inesgotável de inspiração para todos aqueles que acreditam no poder da paixão e da visão empreendedora.
Veja Também: