Vivo (VIVT3) bate o martelo e agenda fim do telefone fixo no Brasil; entenda
Empresa manterá serviço apenas em cidades sem concorrência, conforme acordo fechado com a Anatel.
Na noite desta terça-feira (16), a Vivo (VIVT3) anunciou o pagamento de R$ 350 milhões em Juros sobre Capital Próprio (JCP). A companhia de telefonia destacou que cada ação ordinária dará direito ao recebimento de R$ 0,10 em proventos.
Embora o pagamento tenha sido aprovado em relação ao exercício de 2025, o valor só será depositado até 30 de abril de 2026. Terão direito ao provento aqueles investidores que tiverem ações da companhia na carteira no fim do dia 29 de dezembro.
A partir de 1º de janeiro do próximo ano, as ações serão negociadas na data ex. Desta forma, não mais darão direito ao JCP liberado nesta leva.
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A companhia destacou, ainda, que, considerando o modelo de distribuição, o valor líquido da distribuição será de R$ 297,5 milhões. Isso porque os JCPs sofrem retenção de 15% de Imposto de Renda na fonte.
Os investidores que forem isentos da tributação devem apresentar a documentação comprobatória até o dia 5 de janeiro. Nestes casos, os valores serão depositados de forma integral na conta dos acionistas, ainda de acordo com o documento divulgado.
Nesta terça, as ações da Vivo fecharam o pregão com baixa de 3,6%, no mesmo sentido do Ibovespa (IBOV). Os papéis terminaram o dia cotados em R$ 32,65, conforme dados da B3.
Nesta semana, a companhia informou ao mercado que deve pôr fim ao seu serviço de telefonia fixa. A partir de 31 de dezembro, a empresa encerra a oferta do produto que por anos foi a única ferramenta de comunicação da população.
A empresa deve manter o serviço em funcionamento em pelo menos 370 municípios, localidades onde é a única a oferecer a assinatura. Por outro lado, deve fazer investimentos massivos nas áreas de fibra óptica e rede móvel ao redor do país, de acordo com comunicado divulgado.
“Temos compromissos de investimento em 5, 10 e até 20 anos, incluindo cobertura móvel, ‘backhaul’ de fibra e continuidade do serviço onde somos a única operadora”, afirmou o CEO Christian Gebara, em entrevista ao jornal Correio do Estado.
Empresa manterá serviço apenas em cidades sem concorrência, conforme acordo fechado com a Anatel.
A medida segue a diretriz adotada no ano passado, quando o conselho aprovou outra redução de capital no valor de R$ 2 bilhões.
O montante representa R$ 0,23438598401 por ação, segundo documento da empresa.
O pagamento ocorrerá até 30 de abril de 2026, em data a ser definida posteriormente pela diretoria.
A medida faz parte de uma reorganização societária e operacional que busca simplificar estruturas.
Os números vieram acima das expectativas de analistas consultados pela LSEG, que projetavam um lucro de R$ 1,7 bilhão.
A fatia era detida pelo fundo La Caisse de dépôt et placement du Québec (CDPQ), que dividia o controle da Fibrasil com a Vivo.
O contrato contempla o fornecimento de infraestrutura e plataforma como serviço.
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