Veja 7 investimentos isentos de Imposto de Renda

💰 A Receita Federal iniciou a entrega do IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física) de 2025 no dia 17 de março, com prazo limite para envio até o dia 30 de maio. À medida que o prazo se aproxima, surgem questionamentos sobre a documentação necessária para a declaração, principalmente em relação à taxação de investimentos.

Segundo o especialista em planejamento financeiro da Droom Investimentos, Valter Police, as alíquotas do Imposto de Renda variam de 15% a 22,5% sobre aplicações financeiras e de 10% a 35% quando se trata da previdência.

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🗣️ “A tributação difere de acordo com a modalidade do investimento, podendo chegar à isenção de cobranças para investidores. Essa variação impacta diretamente no rendimento de um ativo, pois a longo prazo pode gerar uma diferença considerável no montante acumulado”, pontuou.

De acordo com o planejador, é necessário avaliar as alíquotas de cada tipo do ativo de interesse e como funcionam. “Esse cuidado na análise minimiza surpresas no valor líquido final e permite escolhas mais adequadas à realidade de cada carteira, visando o melhor planejamento fiscal”, orientou.

Veja 7 investimentos isentos de Imposto de Renda

• Rendimentos de Fundos Imobiliários;
• Ativos Judiciais;
• Debêntures incentivadas.
• CRI;
• CRA;
• LCI;
• LCA.

Entenda o que é cada um

Ativos Judiciais

Ativos judiciais são uma modalidade similar à renda fixa, com potencial de rentabilidade superior a 20% ao ano. Eles representam um tipo de crédito garantido por decisões judiciais, com pagamentos e correções resguardados por lei.

“A taxação de Imposto de Renda para essa modalidade é restrita a casos em que o valor recebido exceda os R$35 mil em um determinado mês. Mesmo nesse cenário, a tributação de ativos judiciais é de 15%, a menor alíquota passível de cobrança, desde que estejamos falando de valores abaixo de R$5 milhões, o que é a realidade para quase todos os investidores”, comenta Police.

Rendimentos de Fundos Imobiliários

Os rendimentos de FIIs (Fundos Imobiliários) distribuídos a cotistas pessoas físicas são isentos do IR, desde que sejam atendidos os seguintes critérios:

• O investidor não pode possuir mais de 10% da emissão total;
• O fundo deve ter pelo menos 100 participantes e as cotas devem ser negociadas em Bolsa ou mercado de balcão organizado.

CRI, CRA, LCI e LCA

Os investimentos em CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) e LCI (Letra de Crédito Imobiliária) são voltados para o mercado imobiliário, enquanto os investimentos em CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio) e LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) são direcionados ao setor do agronegócio.

Esses títulos de renda fixa são isentos de IR para investidores pessoa física, mas ainda assim precisam ser incluídos na declaração de imposto de renda do contribuinte.

Debêntures incentivadas

As debêntures incentivadas também fazem parte do grupo de ativos de renda fixa que são isentos da taxação de IR. São títulos emitidos pelo setor de infraestrutura, com o objetivo de financiar e captar recursos para projetos prioritários.

“São opções distintas, com rendimentos e riscos diferentes. O investidor precisa avaliar a necessidade de liquidez, quanto está disposto a aplicar e quanto espera de retorno para, então, fazer uma alocação coerente com a sua carteira, sempre de acordo com seu perfil”, finalizou Police.

Veja também o calendário de restituição do Imposto de Renda

• 1º lote: 30 de maio;
• 2º lote: 30 de junho;
• 3º lote: 31 de julho;
• 4º lote: 29 de agosto;
• 5º lote: 30 de setembro.

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