Usiminas (USIM5) prepara aumento de preços em 2025 após disparada do dólar

🚨 A Usiminas (USIM5), líder na produção de aços planos no Brasil, sinalizou que os preços do aço devem sofrer reajustes em 2025 devido à desvalorização do real frente ao dólar.

O vice-presidente financeiro da companhia, Thiago Rodrigues, destacou que o câmbio depreciado trouxe um impacto significativo nos custos operacionais da empresa, reforçando a necessidade de repassar os aumentos aos consumidores.

“Desde janeiro, o real teve uma desvalorização de cerca de 30%. Isso eleva nossos custos e demanda uma recomposição nos preços do aço para manter o equilíbrio econômico”, afirmou Rodrigues durante uma apresentação para investidores nesta quinta-feira (19).

Protecionismo comercial

Além do câmbio, a Usiminas projeta que o governo federal implemente medidas antidumping contra a entrada de aço importado no mercado brasileiro.

Segundo o executivo, essas iniciativas podem ser anunciadas entre o primeiro e o segundo trimestres de 2025, contribuindo para um ambiente mais favorável à indústria nacional.

Com a crescente concorrência de produtos importados e o impacto do câmbio na rentabilidade, a companhia busca alternativas para proteger sua operação e garantir margens sustentáveis.

A expectativa é de que essas medidas do governo possam mitigar os efeitos das importações desleais e trazer maior competitividade ao mercado local.

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Indústria nacional

O reajuste nos preços do aço em 2025 pode repercutir amplamente em setores como construção civil, indústria automotiva e fabricação de bens duráveis, que dependem diretamente do insumo.

Enquanto a Usiminas reforça sua estratégia para enfrentar os desafios econômicos, o mercado aguarda os desdobramentos das políticas comerciais e cambiais, que prometem moldar o cenário competitivo nos próximos meses.

Perspectivas para 2025

💲 Combinando a expectativa de medidas governamentais e os impactos da desvalorização cambial, a Usiminas segue monitorando as tendências globais do mercado de aço.

O ano de 2025 se desenha como um período de ajustes, tanto para a companhia quanto para o setor, exigindo resiliência e adaptação às variáveis econômicas e políticas.