Usiminas (USIM5) pode receber indenização de R$ 5 bilhões
Em 2011, a Ternium adquiriu 27,7% das ações da Usiminas, fatia que pertencia aos grupos Votorantim e Camargo Corrêa.
Em uma disputa societária entre a Usiminas (USIM5), a siderúrgica brasileira, e a Ternium, grupo ítalo-argentino do mesmo ramo, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) se prepara para dar o voto decisivo nesta terça-feira (18). O julgamento, com o desempate do ministro Antonio Carlos Ferreira, definirá se a Usiminas receberá uma indenização de R$ 5 bilhões.
💲A CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) alega que a Ternium adquiriu o controle da Usiminas de forma irregular. A disputa gira em torno da compra de 27,7% das ações da Usiminas pela Ternium em 2011, anteriormente detidas pelos grupos Votorantim e Camargo Corrêa.
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Benjamin Steinbruch, controlador da CSN, argumenta que a transação configura uma compra de controle disfarçada, devendo, por isso, ter acionado o mecanismo de "tag along". Essa cláusula obriga a empresa que assume o controle de uma companhia a oferecer a compra das ações dos demais acionistas sob as mesmas condições.
💰 Em 2011, a Ternium adquiriu 27,7% das ações da Usiminas, fatia que pertencia aos grupos Votorantim e Camargo Corrêa. Na época, a avaliação era que a operação não configurava mudança no controle da companhia, dispensando a necessidade de uma oferta pública de ações (OPA) por parte da Ternium.
O voto do ministro Antonio Carlos Ferreira do STJ será crucial para definir o futuro da disputa e pode gerar um precedente importante para futuras operações de M&A. Caso a CSN seja vitoriosa, a decisão pode abrir caminho para a revisão de outras fusões e aquisições realizadas no passado, onde o "tag along" não foi acionado.
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