Trump assina decreto que impõe tarifa de 50% ao Brasil
Segundo a Casa Branca, as ações do Brasil representam uma ameaça “incomum e extraordinária”.

🚨 O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), assinou nesta quarta-feira (30) um decreto executivo que oficializa a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. Além do Brasil, Trump comunicou mais cedo que também vai impor uma tarifa de 25% à Índia.
Veja qual foi o motivo
A medida, que já havia sido antecipada em carta enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi justificada pela Casa Branca como resposta a políticas e ações “incomuns e extraordinárias” do governo brasileiro.
Segundo a Casa Branca, o Brasil estaria promovendo “perseguição política, intimidação, assédio, censura e processos judiciais” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados. O governo americano define essas medidas como “graves abusos de direitos humanos”.
Texto cita Alexandre de Moraes
O texto cita ainda o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, como responsável por “ameaçar, perseguir e intimidar milhares de seus opositores políticos, proteger aliados corruptos e suprimir dissidências, frequentemente em coordenação com outros membros do STF”.
🗣️ Horas antes da publicação do decreto, o governo de Trump sancionou Moraes com a lei Magnitsky, utilizada para punir estrangeiros. Segundo o governo dos EUA, estão bloqueados todos os possíveis bens do ministro no país, bem como qualquer empresa a ele associada.
"Alexandre de Moraes assumiu para si o papel de juiz e júri em uma caça às bruxas ilegal contra cidadãos e empresas dos Estados Unidos e do Brasil", disse o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent.
Veja quais produtos brasileiros foram poupados
Mesmo com o anúncio da tarifa de 50% sobre importações do Brasil, o governo dos Estados Unidos decidiu excluir diversos itens da cobrança. Segundo o texto, produtos como suco de laranja, combustíveis, veículos, peças de avião e certos tipos de metais e madeira seguem livres da tarifa.
Esses são os produtos que não serão afetados:
- Artigos de aeronaves civis;
- Veículos e peças específicas;
- Produtos de ferro, aço, alumínio e cobre;
- Fertilizantes;
- Produtos agrícolas e de madeira;
- Metais e minerais específicos;
- Energia e produtos energéticos;
- Bens retornados aos EUA;
- Bens em trânsito;
- Produtos de uso pessoal;
- Donativos e materiais informativos.
E também partes do comunicado da Casa Branca
"Enfrentando uma emergência nacional: Hoje, o Presidente Donald J. Trump assinou uma Ordem Executiva implementando uma tarifa adicional de 40% sobre o Brasil, elevando o total da tarifa para 50%, para lidar com políticas, práticas e ações recentes do Governo do Brasil que constituem uma ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, à política externa e à economia dos Estados Unidos.
A Ordem declara uma nova emergência nacional usando a autoridade do Presidente sob a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional de 1977 (IEEPA) e estabelece uma tarifa adicional de 40% para enfrentar as políticas e ações incomuns e extraordinárias do Governo do Brasil que prejudicam empresas americanas, os direitos de liberdade de expressão de cidadãos americanos, a política externa dos EUA e a economia americana.
Usando influência para proteger nossos interesses: O Presidente Trump reafirmou consistentemente seu compromisso de defender a segurança nacional, a política externa e a economia dos Estados Unidos contra ameaças estrangeiras, incluindo a proteção da liberdade de expressão, a defesa de empresas americanas contra coerção censória ilegal e a responsabilização de violadores de direitos humanos por seu comportamento fora da lei.
Colocando a América em primeiro lugar: Ao impor essas tarifas para enfrentar as ações imprudentes do Governo do Brasil, o Presidente Trump está protegendo a segurança nacional, a política externa e a economia dos Estados Unidos contra uma ameaça estrangeira. Em linha com seu mandato eleitoral, o Presidente Trump também tomou outras medidas para alcançar a paz por meio da força e garantir que a política externa reflita os valores, a soberania e a segurança dos EUA."

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