Setor público registra déficit de R$ 21,4 bilhões em agosto
O resultado foi ligeiramente superior ao valor registrado no mês anterior.
Conforme dados divulgados pelo Banco Central do Brasil em seu relatório de Estatísticas Fiscais, o setor público consolidado registrou um déficit primário de R$ 21,4 bilhões em agosto de 2024. O resultado foi ligeiramente melhor que o registrado no último mês quando o déficit atingiu R$ 22,8 bilhões.
💸 O setor público consolidado apresentou um déficit primário acumulado de R$ 256,3 bilhões nos últimos doze meses, o que corresponde a 2,26% do Produto Interno Bruto. Em comparação ao mês anterior, houve uma leve melhora, com uma redução de 0,03 ponto percentual no percentual do PIB.
Já a DLSP (Dívida Líquida do Setor Público) encerrou o mês de agosto em 62,0% do PIB (Produto Interno Bruto), totalizando R$ 7,0 trilhões.
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💲 Esse incremento de 0,2 ponto percentual em relação ao mês anterior foi impulsionado por diversos fatores, dentre os quais destacam-se o aumento dos juros nominais apropriados em 0,6 ponto percentual e o déficit primário, que contribuiu com mais 0,2 ponto percentual. A variação do PIB nominal, por sua vez, exerceu um impacto negativo de -0,4 ponto percentual sobre a DLSP.
Os dados evidenciam que os juros nominais exercem uma influência preponderante sobre o crescimento da DLSP. Em um comparativo anual, a DLSP registrou um acréscimo de 1,1 ponto percentual em relação ao PIB, sendo que os juros nominais contribuíram de forma significativa para esse resultado, com um aumento de 5,30 pontos percentuais.
📊 Na outra ponta, a dívida bruta do setor público, que engloba o Governo Federal, o INSS Instituto Nacional do Seguro Social) e os entes federativos, atingiu em agosto o montante de R$ 8,90 trilhões, correspondendo a 78,50% do PIB. Em comparação ao mês anterior, observa-se um acréscimo de 0,2 ponto percentual nesse indicador.
Em 2024, a dívida bruta do setor público experimentou um crescimento de 4,10 pontos percentuais em relação ao Produto Interno Bruto. Os juros nominais, mais uma vez, se destacaram como o principal fator impulsionador desse aumento, contribuindo com 5,10 pontos percentuais para essa expansão.
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