Sequoia (SEQL3): Fundo fala em inadimplência da companhia

O FII VBI Logístico (LVBI11) disse que não recebeu o aluguel devido pela empresa de logística em setembro

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Publicado em 03/10/2023 às 17:07h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 03/10/2023 às 17:07h Atualizado 3 meses atrás por Marina Barbosa
FII investe em galpões logísticos. Foto: Shutterstock
FII investe em galpões logísticos. Foto: Shutterstock

O FII (Fundo de Investimento Imobiliário) VBI Logístico (LVBI11) disse que não recebeu o aluguel devido pela Sequoia Logística e Transporte (SEQL3) em setembro. Por isso, reduzirá o valor dos rendimentos que será pago aos seus cotistas na próxima sexta-feira (6).

A Sequoia é uma das locatárias do fundo, que tem como objetivo a aquisição de galpões logísticos nos principais centros de distribuição do país. A empresa, contudo, não teria pago o aluguel de agosto, que venceu em setembro, segundo fato relevante publicado na segunda-feira (2) pelo VBI Logístico.

No documento, o FII disse ainda que a inadimplência afeta a distribuição de rendimentos do mês de setembro. Como anunciado em 29 de setembro, o fundo esperava pagar R$ 0,79 por cota na próxima sexta-feira (6). Agora, contudo, o valor deve ser reduzido para R$ 0,75.

“O resultado distribuível usado como base na distribuição de rendimentos do fundo anunciada em 29 de setembro foi impactado negativamente em aproximadamente R$ 0,04 por cota”, afirmou.

O VBI Logístico disse ainda que “irá tomar todas as medidas cabíveis em decorrência da inadimplência e que cobrará multa e os encargos devidos, conforme previsto nos respectivos contratos de locação”.

Sequoia

Procurada, a Sequoia não se posicionou sobre o assunto até a publicação desta reportagem. A companhia de logística e transporte sofreu um prejuízo líquido ajustado de R$ 121,4 milhões no segundo trimestre de 2023, por causa de uma redução nas receitas líquidas.

Para ajustar as contas, a Sequoia vem tocando um programa de reorganização financeira e também deve realizar nos próximos dias a emissão de R$ 400 milhões em debêntures. O recurso será usado no pagamento de frete e fornecedores da companhia.