Sem cargo no Senado, Prates se diz ‘triste’ por demissão
Político também não sabe se deve permanecer no PT

Jean Paul Prates foi demitido da Petrobrás (PETR4) na noite desta terça-feira (14), depois que a bolsa de valores já havia sido fechada. Embora o executivo já tivesse noção de que isso poderia acontecer, a decisão parece ter o pego de surpresa.
😞 Na tarde desta quinta (15), o ex-senador foi indagado por jornalistas sobre o sentimento pós-demissão, que afirmou: “pessoalmente, estou triste, só isso”, conforme relatou o Valor. Em sua última visita à sede da Petrobras, o agora ex-CEO foi aplaudido por funcionários, muitos dos quais ainda se mostravam incrédulos com a demissão.
A atuação de Prates como político do Partido dos Trabalhadores pode ser realinhada a partir de agora. Isso porque ele foi eleito senador pelo PT nas eleições de 2018 no estado do Rio Grande do Norte.
A imprensa também perguntou se ele deve continuar filiado ao partido do presidente Lula. “Não sei, vamos ver”, respondeu, visivelmente abalado.
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Fontes ouvidas pela reportagem relatam que a demissão já era esperada por Prates e pelas pessoas que circulam com ele, mas não neste momento. Além do governo estar envolto na crise das enchentes no Rio Grande do Sul, o executivo estava atuando fortemente no envio de insumos, equipamento e veículos para auxiliar na catástrofe.
Apesar disso, Jean se mostrou orgulhoso do tempo que esteve à frente da petroleira e diz ter “eliminado aquela atmosfera ruim”, em referência à gestão anterior.
“As pessoas estão felizes, esfuziantes de trabalhar na empresa. Fizemos concursos, aumentamos a força de trabalho, eliminamos aquela atmosfera ruim, de estar vendendo tudo, com incertezas sobre o futuro”, disse Prates.
Em suas redes sociais, o político ainda não se manifestou sobre o ocorrido. Ele renunciou ao cargo de senador, em janeiro de 2023, para assumir a Petrobras, portanto, não deve reassumir a vaga eletiva.

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