Raízen (RAIZ4) anuncia mudanças no Conselho de Administração, veja

A empresa anunciou as renúncias de Cristiano Pinto da Costa e Rodrigo Araújo Alves.

Publicado em 25/11/2025 às 08:35h - Atualizado Agora Publicado em 25/11/2025 às 08:35h Atualizado Agora por Elanny Vlaxio

Foram feitas duas indicações pela companhia (Imagem: Shutterstock)

👀 A Raízen (RAIZ4) comunicou na última segunda-feira (24) as renúncias de Cristiano Pinto da Costa e Rodrigo Araújo Alves ao Conselho de Administração. Para substituí-los, Shell e Cosan indicaram Roland Alexander Ilube e Vasco Augusto Pinto da Fonseca Dias Júnior como novos membros efetivos do órgão.

"Em razão das indicações acima e, nos termos do artigo 14, parágrafo terceiro, do Estatuto Social da Companhia, o Conselho de Administração aprovou as nomeações dos Srs. Roland e Vasco, cujos mandatos terão vigência a partir desta data até a realização da próxima Assembleia Geral da Companhia, quando a eleição será ratificada para completar o mandato em curso", diz o comunicado.

Sobre as indicações

Roland, que ingressou na Shell em 1995, é Vice-Presidente Sênior de Aquisições, Desinvestimentos e Novos Negócios, Downstream & Renováveis, da Shell International, acumulando mais de 30 anos de experiência em energia e finanças.

📄 Já Vasco possui formação em Sistemas da Informação pela PUC-RJ e pós-graduação executiva na Universidade de Michigan. Em sua trajetória, atuou como Vice-Presidente Comercial, CEO e Vice-Presidente de Operações e Vendas da Shell, Diretor Executivo da Companhia Siderúrgica Nacional, Presidente do Conselho da GalvaSud, CEO da Raízen e Membro do Conselho da Cosan.

Relembre o 3T25 da Raízen

A Raízen reportou prejuízo líquido de R$ 2,3 bilhões no segundo trimestre da safra 2025/26, aumento em relação ao resultado negativo de R$ 158,3 milhões contabilizado um ano antes. Conforme o balanço, a performance foi afetada por menor contribuição operacional, crescimento das despesas financeiras e maior impacto da variação do valor justo do ativo biológico.

💸 Também foram registrados impactos negativos não recorrentes somando R$ 1 bilhão, relacionados à hibernação e alienação de ativos, como parte do processo de simplificação do portfólio. O Ebitda (lucro antes dos juros) ajustado totalizou R$ 3,3 bilhões, queda de 12,8% ante o mesmo trimestre da safra anterior.