Raízen (RAIZ4) precisa elevar cotação até 2026 para evitar punições da B3
As ações da Raízen estão sendo negociadas abaixo de R$ 1 desde 6 de outubro, o que caracteriza um penny stock segundo as regras da B3.
A possibilidade de que um novo sócio chegue injetando dinheiro na Raízen (RAIZ4) tem movimentado as ações da companhia na bolsa e também da sua controladora, a Cosan (CSAN3).
⛽ A expectativa é de que a capitalização reforce a estrutura de capital da empresa, contribuindo com a redução do endividamento e a retomada dos negócios.
Além disso, há rumores de que nomes de peso do mercado teriam interesse no negócio, como a família Feffer, da Suzano (SUZB3), André Esteves, do BTG Pactual (BPAC11), e Itaúsa (ITSA4), além de companhias internacionais como Mitsubishi (M1UF34) e Mitsui (S1MF34).
Tudo isso impulsionou as ações da Raízen no início deste mês de setembro. Contudo, os papeis sofreram um ajuste nos últimos dias na B3, voltando a fechar a semana no vermelho.
Relatório do BB Investimentos, assinado pelo analista Daniel Cobucci, ajuda a explicar este sobe e desce.
De acordo com a análise do BB Investimentos, a capitalização da Raízen, com a entrada de novos sócios, parece ser o caminho "mais rápido para reestruturar a companhia e colocá-la de volta em um ciclo de crescimento".
💲 Isso porque a empresa acumulou uma dívida líquida de R$ 49,2 bilhões. Logo, mesmo o avanço do seu atual plano de desinvestimentos, que envolve a venda de ativos como usinas de etanol e geração distribuída de energia, pode não ser suficiente para equilibrar a sua estrutura de capital.
O analista Daniel Cobucci observou, no entanto, que as dúvidas seguem elevadas para os acionistas minoritários da Raízen.
❓ "Por um lado, o mercado está precificando a empresa considerando prazos bastante elevados para voltar a gerar caixa; por outro, não sabemos como seria essa capitalização e o efeito de diluição", notou.
Diante disso, o BB Investimentos reconhece que há um elevado potencial de alta para as ações da Raízen, que são negociadas por menos de R$ 2 na B3. Contudo, mantém cautela perante o papel.
A casa estabeleceu, então, um preço-alvo de R$ 2,30 para o papel, ao final de 2026. Contudo, tem uma recomendação neutra, "até que fique mais claro se realmente o pior já passou".
As ações da Raízen estão sendo negociadas abaixo de R$ 1 desde 6 de outubro, o que caracteriza um penny stock segundo as regras da B3.
Vibra (VBBR3) e Ultrapar (UGPA3) também sobem, com combate à informalidade no setor de combustíveis.
A empresa anunciou as renúncias de Cristiano Pinto da Costa e Rodrigo Araújo Alves.
Produtora de açúcar e etanol traz resultados do segundo trimestre da atual safra 2025/2026.
Tanto a holding diversificada quanto sua joint-venture, que atua na produção de açúcar & etanol, estão sob nova direção.
O pagamento será feito à vista na conclusão do negócio, sujeito aos ajustes usuais de mercado.
A reorganização foi aprovada por unanimidade em AGE e integra o plano estratégico do grupo para centralizar os ativos.
Só o IAGRO (Índice do Agronegócio da B3), composto por 30 empresas, derrapou -8,70% no ano.
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