Produção industrial recua 0,5% em abril após dois meses em alta, diz IBGE

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (5) e são referentes à PIM (Pesquisa Industrial Mensal).

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Publicado em 05/06/2024 às 11:29h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 05/06/2024 às 11:29h Atualizado 3 meses atrás por Elanny Vlaxio
omparando com abril de 2023, houve um avanço de 8,4% (Shutterstock)
omparando com abril de 2023, houve um avanço de 8,4% (Shutterstock)

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a produção industrial brasileira teve um decréscimo de 0,5% em abril, comparado ao mês anterior. Essa queda interrompe a sequência de dois meses consecutivos de crescimento, que juntos somaram 1%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (5) e são referentes à PIM (Pesquisa Industrial Mensal).

💲 Com esses resultados, o setor ainda se encontra 0,1% abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 16,8% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011. No acumulado do ano, o setor industrial cresceu 3,5%. Comparando com abril de 2023, houve um avanço de 8,4%. Em doze meses, a indústria acumula uma expansão de 1,5%.

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Embora a taxa da indústria geral permaneça no campo negativo, há uma predominância de resultados positivos, com três das quatro categorias econômicas e dezoito dos vinte e cinco ramos industriais registrando expansão na produção. Dentre as atividades, a influência negativa mais significativa veio das indústrias extrativas, que recuaram 3,4% neste mês, após avançarem 0,4% em março. Além da queda geral, setores específicos também registraram recuo em abril:

  • Produtos alimentícios (-0,6%): Apesar da importância do setor para a economia brasileira, a produção de alimentos apresentou um decréscimo em abril;
  • Coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-0,6%): Esse segmento, crucial para o fornecimento de energia no país, também registrou queda na produção durante o mês;
  • Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-2,6%): A indústria que abrange smartphones, computadores e outros dispositivos eletrônicos vivenciou um recuo mais expressivo em abril.