Powell confirma corte de juros nos EUA em setembro

Ele também afirmou que o principal foco do Fomc tem sido reduzir a inflação de forma adequada.

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Publicado em 23/08/2024 às 13:50h - Atualizado 23 dias atrás Publicado em 23/08/2024 às 13:50h Atualizado 23 dias atrás por Elanny Vlaxio
O ritmo dos cortes de juros dependerão dos dados (Imagem: Shutterstock)
O ritmo dos cortes de juros dependerão dos dados (Imagem: Shutterstock)

Jerome Powell, presidente do Fed (Federal Reserve), o banco central dos Estados Unidos, afirmou nesta sexta-feira (23) que é o momento de ajustar a política monetária. Esta declaração representa o indicativo mais claro do início do corte de juros, que ocorrerá na reunião do Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto)  em setembro.

💬 “Chegou a hora de ajustar a política. Minha confiança cresceu de que a inflação está a caminho de 2%. Os riscos de alta para a inflação diminuíram e os riscos de baixa para o desemprego aumentaram", disse na abertura do discurso no simpósio econômico de Jackson Hole, no Wyoming.

Powell também afirmou que parece improvável que o mercado de trabalho se torne uma fonte de pressões inflacionárias elevadas no curto prazo. “Não buscamos ou damos as boas-vindas a mais esfriamento nas condições do mercado de trabalho.Faremos tudo o que pudermos para apoiar um mercado de trabalho forte à medida que avançamos em direção à estabilidade de preços”, acrescentou. 

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De acordo com o presidente do Fed, o ritmo dos cortes de juros depende dos dados, das perspectivas e do balanço de riscos. Em sua fala, ele destacou a importância das expectativas de inflação. "Uma conclusão importante da experiência recente é que expectativas de inflação ancoradas, apoiadas por ações vigorosas do banco central, podem facilitar a desinflação sem necessidade de folga." 

💭 Além disso, ele também afirmou que o principal foco do Fomc tem sido reduzir a inflação de forma adequada. Ele observou que, no recente episódio de aceleração dos preços, a maioria dos americanos ainda não havia vivenciado a dor da alta inflação por um período prolongado.

“A inflação trouxe dificuldades substanciais, especialmente para aqueles menos capazes de arcar com os custos mais altos de itens essenciais como alimentação, moradia e transporte. A alta inflação desencadeou estresse e uma sensação de injustiça que perduram até hoje”, avaliou.