Portugal avança com privatização da TAP em 2025; lista de interessados já tem 12 nomes

O ministro da Infraestrutura revelou que a decisão de privatizar a TAP visa solidificar o papel da companhia no mercado internacional.

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Publicado em 08/11/2024 às 12:16h - Atualizado 11 dias atrás Publicado em 08/11/2024 às 12:16h Atualizado 11 dias atrás por Matheus Rodrigues
O novo governo reforçou o compromisso de avançar com a venda em 2025 (Imagem: Shutterstock)
O novo governo reforçou o compromisso de avançar com a venda em 2025 (Imagem: Shutterstock)

✈️ Portugal anunciou oficialmente que retoma o processo de privatização da companhia aérea TAP em 2025, após a interrupção causada pelas eleições antecipadas.

O ministro da Infraestrutura, Miguel Pinto Luz, revelou que a decisão de privatizar a TAP é estratégica e visa solidificar o papel da companhia no mercado internacional, com pelo menos 12 potenciais interessados, incluindo gigantes do setor como Lufthansa, Air France-KLM e British Airways.

Em 2023, o governo do Partido Socialista havia aprovado a privatização de 51% da TAP, mas o processo foi interrompido devido às eleições que levaram uma coalizão de centro-direita ao poder.

O novo governo reforçou o compromisso de avançar com a venda em 2025, ressaltando a importância de ouvir as partes interessadas e preservar a identidade da companhia.

Segundo Pinto Luz, a TAP tem demonstrado sólido desempenho financeiro e operacional, igualando-se a outras companhias aéreas europeias de renome.

“Nossa intenção é assegurar que a marca TAP e o ‘hub’ de Lisboa continuem desempenhando papéis estratégicos, mantendo rotas cruciais para a diáspora portuguesa, incluindo conexões com Brasil, Angola, Moçambique e Estados Unidos”, afirmou o ministro em uma sessão parlamentar.

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No último mês, o primeiro-ministro Luís Montenegro, antes defensor de uma venda integral, também considerou uma possível privatização parcial, o que aumentou o interesse de diversos investidores globais.

A Lufthansa, por exemplo, estaria avaliando a compra de uma participação de 19,9%, conforme reportado pela Reuters, uma manobra que dispensaria aprovação da Comissão Europeia, pois ficaria abaixo do limite regulatório de 20%.

A Air France-KLM, por outro lado, estaria aberta a diferentes formatos de aquisição, considerando até mesmo uma participação minoritária.

O interesse da TAP se explica pelo papel estratégico que desempenha no mercado europeu e pelas conexões estabelecidas em rotas transatlânticas e para países lusófonos.

💲 Com mais de uma dezena de interessados, o processo de privatização promete movimentar o setor e reposicionar a companhia, abrindo portas para novos investimentos e consolidando sua presença no competitivo setor da aviação.