Petrobras (PETR4) elege nova diretora de transição energética, conheça

A escolhida é Angélica Laureano, a atual presidente do Gasoduto Bolívia-Brasil.

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Publicado em 11/07/2025 às 17:37h - Atualizado 9 horas atrás Publicado em 11/07/2025 às 17:37h Atualizado 9 horas atrás por Marina Barbosa
Petrobras agora conta com cinco diretoras mulheres (Imagem: Eduardo Gaspar /Agência Petrobras)
Petrobras agora conta com cinco diretoras mulheres (Imagem: Eduardo Gaspar /Agência Petrobras)

A Petrobras (PETR4) elegeu nesta sexta-feira (11) uma nova Diretora Executiva de Transição Energética e Sustentabilidade.

Com 45 anos de experiência no setor, Angélica Laureano foi a escolhida para o cargo.

Angélica é a atual presidente da TBG (Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil). Antes disso, prestou consultoria a projetos na área de gás natural e trabalhou 27 anos para a Petrobras, sendo 21 anos em posições gerenciais.

Na estatal, a nova diretora atuou nas áreas de Materiais, Abastecimento, Gás e Energia e exerceu a presidência da Gaspetro, subsidiária da Petrobras em parceria com a Mitsui Gás.

Transição energética

A Diretoria Executiva de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras foi criada há pouco mais de dois anos, em abril de 2023, com o objetivo de conduzir ações de transição energética.

A área reúne os processos de gás e energia, mudanças climáticas, descarbonização e energias renováveis. Além disso, contribui com a pesquisa e desenvolvimento de projetos ligados à transição.

Também é esta diretoria que vinha avançando com o plano da estatal de voltar a produzir etanol.

Em nota, a nova diretora disse que a companhia seguirá "investindo fortemente em projetos de descarbonização, na produção de combustíveis mais sustentáveis e na diversificação de fontes de energia renovável".

"Como líderes na transição energética, reiteramos o compromisso de zerar nossas emissões operacionais, o net zero, até 2050", acrescentou Angélica Laureano.

Troca de estatal

💡 Essa diretoria vinha sendo ocupada por Mauricio Tolmasquim até maio deste ano. Ele deixou o cargo depois que foi eleito para o Conselho de Administração da Eletrobras (ELET3), por indicação da União, para evitar conflitos de interesse.

Desde então, a posição vinha sendo ocupada de forma interina pelo diretor executivo de Processos Industriais e Produtos, William França.

Ao confirmar a saída de Tolmasquim, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse que buscaria um nome com "currículo e performance inabaláveis na indústria" para o cargo.

Depois que Angélica Laureano foi eleita pelo seu Conselho de Administração, a Petrobras ressaltou ainda que "a indicação foi submetida aos procedimentos internos de governança corporativa, incluindo as respectivas análises de conformidade e integridade necessárias ao processo sucessório da companhia".

Ela deve ficar no cargo até 13 de abril de 2027, o mesmo período dos demais diretores da Petrobras.

Diretoria feminina

Com a eleição de Angélica Laureano, a Petrobras passa a ter cinco diretoras mulheres, de um total de nove integrantes. E uma delas está no comando da estatal: Magda Chambriard.

👩‍💼 Segundo a empresa, esta é a primeira vez na história que há mais mulheres que homens na sua alta administração.

"Estamos comprometidas em ampliar a participação feminina em todos os setores da Petrobras porque acreditamos que o ambiente de trabalho é mais saudável e produtivo quando há diversidade na equipe", afirmou Magda.

Segundo a B3, apenas 6% das 359 companhias listadas na bolsa brasileira tinham três mulheres ou mais na sua diretoria estatutária há cerca de um ano.

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