Ouro dispara quase 50% em 2025 e lidera ranking de investimentos

2025 foi o ano em que o metal mais precioso do mundo se consolidou como a melhor opção de investimentos. De janeiro a dezembro, o ouro registrou uma alta de 49,6% na sua cotação, um verdadeiro destaque em um ano marcado por fortes oscilações de preços.

Mas quem investiu na bolsa de valores também não tem do que reclamar, já que o principal indicador da B3 performou de forma satisfatória ao longo do ano. No acumulado de doze meses, o Ibovespa (IBOV) cresceu 33%, um dos melhores períodos da história recente.

No entanto, no âmbito da bolsa de valores, há outros índices que tiveram um desempenho ainda melhor. É o caso do Índice Imobiliário (IMOB), que avançou nada menos que 73% desde janeiro, conforme dados da bolsa.

Já quem fez apostas contra o real não tem muito do que comemorar, pois a moeda brasileira se valorizou frente ao dólar dos Estados Unidos. O real ficou entre as divisas com melhores desempenhos do ano, conseguindo uma vitória de quase 10% em relação à moeda norte-americana, mesmo que o campeão do ano seja o rublo da Rússia, que cresceu 37% no mesmo período.

Já entre as criptomoedas, a situação é bem diferente, com a principal delas amargando um resultado visto poucas vezes antes. O Bitcoin (BTC) caiu 17% no acumulado de doze meses, enquanto o índice CoinDesk 20 chega a um resultado negativo de 23%.

E a renda fixa?

Quem preferiu apostar em uma carteira de investimentos mais tranquila ficou na renda fixa, e também tem motivos para comemorar. No ano em que a taxa Selic chegou aos 15%, os rendimentos dos títulos públicos e privados ficaram bem perto ou até acima disso em alguns casos.

O CDI, que é o principal indexador deste segmento, termina o ano com um rendimento médio de 14,32%. Se descontado o Imposto de Renda que incide em algumas aplicações, os investidores tiveram um retorno de 12,25% no ano.

Em 2026, como vai ser?

Não há unanimidade entre os analistas sobre qual vai ser o movimento dos principais investimentos ao longo de 2026. Mesmo assim, todos entendem que as eleições presidenciais devem não só movimentar como pautar a performance dos diferentes ativos neste período.

Isso já pode ser visto nos poucos dias recentes, quando o senador Flávio Bolsonaro (PL) anunciou sua pré-candidatura ao Planalto. A polarização política e as propostas de cada candidato devem pavimentar o caminho dos ativos pelos próximos meses.

Além disso, uma eventual queda na taxa de juros pode também influenciar na mudança do comportamento de parte dos investidores. Isso porque, com os títulos pagando menos, muita gente deve correr para a bolsa de valores na tentativa de fazer a carteira de investimentos crescer.