Oncoclínicas (ONCO3) nega fusão com outra empresa listada na B3; entenda

Informações nos bastidores davam conta de que seus negócios no tratamento contra o câncer seriam combinados com os da Dasa (DASA3)

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Publicado em 20/01/2025 às 19:34h - Atualizado 7 horas atrás Publicado em 20/01/2025 às 19:34h Atualizado 7 horas atrás por Lucas Simões
Divisões de oncologia da Amil, Dasa e Oncoclínicas estão na mira do mercado em 2025 (Imagem: Divulgação)
Divisões de oncologia da Amil, Dasa e Oncoclínicas estão na mira do mercado em 2025 (Imagem: Divulgação)

🔬 A Oncoclínicas (ONCO3), que atua no tratamento contra o câncer, teve de vir a público nesta segunda-feira (20) prestar esclarecimentos sobre a eventual combinação de negócios de sua divisão de oncologia com a mesma área da Dasa (DASA3), e também da Amil.

Isso porque informações que circulam nos bastidores e foram publicadas pelo jornal Valor Econômico davam conta de que os serviços de tratamento contra o câncer das três empresas do setor de saúde poderiam ser consolidados sob a égide da ONCO3.

No caso, estaria havendo negociações para a união da transferência da área de oncologia da Amil e da Dasa para a Oncoclínicas, mediante troca de ações entre os acionistas.

No entanto, a companhia explica aos seus acionistas e ao mercado em geral que, até o momento, não existe qualquer documento, seja preliminar, definitivo ou vinculante, celebrado entre a Oncoclínicas, Dasa e/ou Amil, visando a uma potencial combinação dos negócios de oncologia das partes.

O diretor financeiro, de estratégia e relação com investidores da Oncoclínicas, Cristiano Camargo, se limitou em dizer que a empresa continuamente explora e avalia oportunidades que possam resultar em fortalecimento de suas operações e criação de valor para seus acionistas, como parte do curso normal de suas atividades.

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Consolidação do setor de saúde no Brasil

Outro elemento que deixa a Oncoclínicas no radar do mercado em 2025 é o próprio fato de que o setor de saúde privada no Brasil está em trajetória de consolidação, vide o capítulo mais recente entre as próprias Amil e Dasa.

Afinal de contas, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou em dezembro passado que ambas as companhias pudessem combinar os seus negócios, criando assim a segunda maior rede hospitalar do país.

🚑 O negócio envolve 25 hospitais, seis clínicas oncológicas e seis clínicas médicas que pertencem às empresas, mas passarão a ser controlados pela Ímpar Serviços Hospitalares, joint venture de gestão compartilhada entre as duas companhias.

ONCO3

Oncoclínicas
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