Oi (OIBR3) segue sob administração judicial, e suspensão de pagamentos é estendida
A direção da tele permanece afastada, e a gestão integral fica sob comando judicial.
💲 A operadora de telecomunicações Oi (OIBR3), atualmente em recuperação judicial, anunciou planos ambiciosos para 2025: a venda de 500 propriedades de um portfólio que ultrapassa 7 mil imóveis.
Essa iniciativa faz parte de sua estratégia de reestruturação financeira, mas o mercado reagiu de forma negativa à notícia, com as ações da empresa recuando mais de 10% nesta terça-feira (18).
Recentemente, a Oi completou sua transição do regime de concessão para autorização, um marco que promete trazer maior flexibilidade para captação de recursos.
A empresa descreveu a mudança como o início de uma nova etapa.
"Essa decisão representa uma fase de maior liberdade operacional, permitindo à companhia focar em fortalecer sua estrutura financeira", destacou a operadora em comunicado oficial.
Desde que iniciou sua jornada de reestruturação, a Oi já alienou cerca de 80 ativos imobiliários, incluindo propriedades icônicas como sua antiga sede no Leblon, Rio de Janeiro, e o edifício da antiga Brasil Telecom, em Brasília.
No entanto, o plano de 2025 visa acelerar a monetização de ativos, aumentando o fluxo de caixa para sustentar suas operações.
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Apesar do otimismo da empresa com sua estratégia, o mercado foi implacável. Às 16h20 (horário de Brasília), os papéis OIBR3 caíam 11,38%, sendo negociados a R$ 1,48.
No pregão anterior, a ação havia fechado a R$ 1,67, com pico intradiário de R$ 2,19.
Essa volatilidade reflete a desconfiança dos investidores em relação à capacidade da Oi de gerar valor a partir da venda de ativos, além das incertezas sobre sua recuperação financeira de longo prazo.
A Oi enfrenta uma pressão crescente para equilibrar suas operações e se reposicionar no mercado.
A venda de imóveis é apenas uma das iniciativas da operadora para lidar com uma dívida elevada e a redução do fluxo de caixa.
A transição para o regime de autorização pode ser um facilitador nesse processo, mas o sucesso dependerá de uma execução ágil e eficaz.
📉 Com um portfólio extenso e ativos imobiliários em locais estratégicos, a venda dos imóveis tem potencial para gerar recursos significativos.
Porém, o mercado continuará atento à capacidade da empresa de converter essas operações em resultados palpáveis e à reação dos credores diante das medidas adotadas.
A direção da tele permanece afastada, e a gestão integral fica sob comando judicial.
O compromisso entre Oi e Anatel contemplava a liberação de depósitos referentes a uma ação judicial ligada ao Fust.
Os fundos sob sua administração alienaram todas as 64.811.440 ações ordinárias remanescentes.
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Bens da Oi serão vendidos para pagar dívidas, mas acionistas estão no fim da fila de pagamento.
A juíza ainda determinou o afastamento da diretoria e do Conselho de Administração da companhia.
A companhia sinalizou ao mercado que pode entrar em estado de insolvência.
A Justiça determinou a transferência por causa das dificuldades financeiras da Oi.
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