Nubank (ROXO34) negocia naming rights de estádio do Inter Miami, time de Messi
Acordo pode reforçar presença do banco nos EUA e ampliar exposição internacional.
Depois de se consolidar como um dos bancos digitais mais importantes do Brasil, os planos do Nubank (ROXO34) ultrapassaram as fronteiras do país. Agora, a instituição financeira trabalha para ganhar escala em outros países da América e deve investir bastante dinheiro para conseguir concluir essa estratégia.
O próximo grande projeto do Nubank seria a compra de naming rights de um estádio de futebol nos Estados Unidos. Segundo informações do Brazil Journal, a fintech estaria negociando com o Inter Miami, onde joga o craque Lionel Messi, para ter direito de batizar o espaço que ainda está em construção.
O Miami Freedom Park tem previsão de ser concluído em 2026 e terá capacidade para 25 mil espectadores, conforme o clube que organiza a construção. O projeto vem sendo desenvolvido desde 2014 bem próximo ao Aeroporto Internacional da cidade norte-americana, bem conhecida dos turistas brasileiros.
Leia mais: B3 confirma troca de empresas na 1ª prévia do Ibovespa (IBOV); veja quem entra e sai
Ainda não há informações de quanto o contrato deste modelo custaria aos cofres do Nubank, mas esta seria uma importante ferramenta para ganhar escala nos EUA. É importante destacar que as ações ordinárias do banco digital são negociadas na Bolsa de Nova York.
Um eventual contrato do Nubank não seria inédito entre os bancos brasileiros, já que o Inter tem os direitos sobre o estádio do Orlando City, em outra cidade da mesma região. Desde 2023, o banco da família Menin é dono dos direitos do espaço, além de ser patrocinador oficial do clube.
Licença bancária nos EUA
Em outra frente, o Nubank trabalha para conseguir liberar sua licença bancária nos EUA. Em setembro, o banco teria solicitado a possibilidade de oferecer mais serviços financeiros ao Comptroller of the Currency (OCC), a agência reguladora dos bancos nos Estados Unidos.
Na ocasião, o CEO David Velez destacou que o mercado norte-americano tem um potencial muito forte, sobretudo pelo movimento financeiro que realiza. “É um PIB dez vezes maior que o do Brasil; só o estado do Texas tem um PIB maior do que o país. E mesmo assim é um mercado que tem bastante carência”, disse o executivo.
Historicamente, esse tipo de pedido pode demorar anos para ser autorizado, então a empresa deve aproveitar o período para montar a operação nos EUA. A ideia inicial é oferecer produtos para brasileiros e colombianos com residência no país da América do Norte, um grupo formado majoritariamente por imigrantes e expatriados.
ROXO34
Nu Holdings (NuBank)R$ 15,57
24,56 %
26,35 %
-%
33,27
7,97
BC proíbe o uso de “banco” em nomes de instituições; Nubank se posiciona
Embora o Nubank seja amplamente conhecido como um banco digital, ele atua oficialmente como instituição de pagamento, e não como banco múltiplo.
Maior lucro da história mostra Nubank (ROXO34) acima da expectativa do mercado
Balanço do 3º trimestre mostra aceleração do negócio e melhora da qualidade de crédito.
Nubank (ROXO34) tem lucro de US$ 783 mi no 3T25 e entrega ROE recorde
O número superou a expectativa da LSEG, que projetava US$ 757 milhões, e marcou o maior lucro trimestral da sua história.
Nubank (ROXO34): Funcionários se manifestam contra fim do trabalho remoto
Leia o manifesto que pede a manutenção do home office e a recontratação de 14 demitidos.
Nubank (ROXO34): Fim do trabalho remoto gera críticas e demissões
O banco digital demitiu 12 funcionários que teriam se exaltado nas críticas ao novo modelo de trabalho.
Nubank (ROXO34) põe fim ao home office e adota modelo híbrido a partir de 2026
Funcionários terão de comparecer até três vezes por semana aos escritórios; medida marca nova fase do banco digital.
Regras contra crime organizado no Brasil miram bancos e fintechs
Banco Central impõe, a partir do dia 1º de dezembro de 2025, cerco contra as chamadas contas-bolsão.
Quem aplicou no exterior em outubro se deu bem; veja os melhores investimentos
Índice de BDRs, carteira de empresas estrangeiras com ações listadas no Brasil, entrega quase 6% ao mês.