Novo site chinês desembarca no Brasil e já oferece descontos de 90%
Temu surge em meio a discussão sobre imposto de importação
A partir desta quinta-feira (6), o Brasil recebe uma nova plataforma de compras da Ásia. Trata-se do site chinês Temu, que chega para concorrer com Shein, Shopee, AliExpress, além das marcas domésticas.
🛍️ A empresa desembarcar em um momento conturbado -em que se discute a implantação de uma taxa de importação-, mas promete preços competitivos aos consumidores. Neste primeiro momento, a empresa já oferece descontos de até 90% no aplicativo, segundo informações do Valor.
Os produtos disponíveis agora estão sendo ofertados com frete grátis, feito pela J&T Express, mas os consumidores também podem optar por outras possibilidades de entrega. A Temu ainda oferece uma espécie de seguro contra mercadorias danificadas e reembolso de R$ 10, caso haja atraso na entrega do item.
Em pesquisa feita pela reportagem do Investidor10 durante a manhã, na aba de ofertas relâmpagos, foi possível encontrar aspirador de pó portátil por R$ 25, óculos de sol por menos de R$ 8 e umidificador de ar por R$ 35. Como todo site de compras asiático, há uma infinidade de produtos, de todos os preços e para todos os gostos.
💸 Leia mais: ‘Taxa das blusinhas’ avança no Senado com aprovação de imposto de 20%
Para este início de operação, a empresa também apostou na oferta de cupons de descontos para conquistar seus primeiros clientes brasileiros. Em compras acima de R$ 315, por exemplo, é possível usar códigos que oferecem R$ 75 de desconto.
A Temu é um dos sites asiáticos que já têm autorização da Receita Federal para operar no programa Remessa Conforme. Desta forma, os produtos enviados ao Brasil abaixo de US$ 50 ficam fora do imposto de 20% sob a importação, além de 17% referente ao ICMS estadual.
O site Temu é uma subsidiária do grupo chinês Pinduoduo que já opera em diversos países do mundo, incluindo Estados Unidos e União Europeia. A chegada da nova plataforma já era esperada pelos players que atuam no Brasil e aparece com uma pressão para o modelo de negócio das varejistas nacionais, como Magazine Luiza, Americanas, Havan, entre outros.
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