Novo ataque hacker desvia R$ 5 milhões de contas de fintech; entenda
Essa é a terceira vez em poucas semanas que criminosos conseguem acessar contas de bancos no país

A fintech Monbank informou que sofreu um ataque hacker nesta terça-feira (2), que totalizou um desvio de R$ 4,9 milhões de contas. O montante foi identificado na conta de reserva institucional do banco, sendo que os clientes não teriam sido afetados pelas tentativas.
Segundo a empresa, os criminosos tentaram invadir os sistemas STR e Pix, que são usados para transferências entre contas bancárias, sejam elas imediatas ou agendadas. Eles teriam sido interceptados pela segurança de múltiplas camadas antes de concluírem os roubos.
“Embora o ataque tenha resultado inicialmente em um desvio de R$ 4,9 milhões, ainda no início da tarde de terça, o Monbank conseguiu recuperar R$ 4,7 milhões”, diz nota divulgada pela fintech. “Importante destacar que nenhum cliente foi prejudicado diretamente, pois os recursos vieram da conta de reserva da instituição. Até o momento, não foi identificado nenhum vazamento de dados ou prejuízo à base de clientes”, destacou a empresa.
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A empresa diz que o montante adicional ainda está sendo rastreado e pode ser bloqueado com o apoio de outros bancos que foram o destino dos recursos. A instituição ainda declarou que não houve vazamento de dados dos seus clientes.
O Monbank é um banco digital sediado em Porto Alegre, que oferece estrutura financeira para pessoas físicas e jurídicas. A instituição foi criada em 2023, com um portfólio de empréstimos, financiamentos e antecipação de recebíveis.
Sequência de episódios
Embora menor, o ataque ao Monbank acontece em um intervalo pequeno de outros episódios que movimentaram o mercado financeiro brasileiro. A operação da Sinqia sofreu um ataque que acarretou na retirada de milhões de reais da conta de alguns clientes.
O banco mais impactado foi o HSBC, que mantém uma estrutura de investimentos no Brasil, depois de vender sua operação de varejo. No total, foram desviados mais de R$ 660 milhões de contas atrelados a essa e outras instituições financeiras.
No mês passado, foi o caso da C&M Software que ganhou repercussão, também fruto de uma atuação criminosa que desviou mais de R$ 1 bilhão. Os saldos transferidos também estavam em contas mantidas com reserva institucional.

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