Índice do medo (VIX) desaba e retoma patamar de janeiro
Movimento reflete negociações entre Estados Unidos e China

O Volatility Index, também conhecido como Índice do Medo, vem registrando um forte recuo nas últimas semanas. Depois de alcançar o patamar recorde de 52 pontos em abril, o ativo desabou mais de 60%.
📉 Nesta segunda-feira (12), o VIX performa na faixa de 19 pontos, com queda de 12% apenas no dia. Esse é o patamar apresentado em janeiro, antes de Donald Trump iniciar a guerra tarifária contra a China.
O índice do medo serve como uma referência para acompanhar o sentimento do mercado em relação ao que acontece na geopolítica. Desta vez, quanto mais alto está, maior é o temor dos agentes do mercado sobre os rumos da situação econômica.
As grandes variações registradas no índice sempre coincidiram com momentos importantes da história. No começo da pandemia, por exemplo, o ativo havia alcançado o segundo maior patamar da história, atrás apenas da crise de 2008.
Neste ano, com a imposição de tarifas de importação para produtos de quase todos os países, o movimento do índice caminhava para alcançar o mesmo número da pandemia. No entanto, com o arrefecimento das tensões comerciais, o VIX voltou para perto da variação cotidiana.
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Estados Unidos e China anunciaram um acordo conjunto que reduz para 10% as taxas que incidem sobre importações feitas entre os dois países. A decisão vem depois que as duas maiores economias chegaram a oficializar impostos que passavam de 100% por produto.
O índice é calculado em tempo real pela CBOE (Chicago Board Options Exchange) usando como referência as ações que compõem o índice S&P 500. Nos Estados Unidos, há ETFs que estão atrelados ao ativo, portanto, replicam os sentimentos direto nas carteiras de investimentos.

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