Morgan Stanley rebaixa recomendação do Brasil e define preço-alvo para o Ibovespa
A decisão foi motivada por preocupações com a situação fiscal do país.

O Morgan Stanley reduziu sua recomendação para o Brasil, indicando que os investidores devem diminuir sua exposição ao mercado brasileiro. O banco prevê que o Ibovespa alcance 146 mil pontos até o final de 2025, representando um potencial de alta de 14%. Essa decisão foi motivada por preocupações com a situação fiscal do país.
📊 O banco avaliou que a capacidade de o governo brasileiro convencer os mercados sobre a solidez de suas metas fiscais é fundamental para manter a confiança dos investidores, tanto no Brasil quanto no exterior, e atrair novos investimentos para o país.
O Morgan Stanley prevê ainda que o governo brasileiro continuará enfrentando dificuldades para implementar as reformas fiscais necessárias, o que manterá as taxas de juros em níveis elevados.
“O governo realiza alguns cortes de despesas próximos às expectativas do mercado (cerca de R$ 50 bilhões) – o crescimento econômico e dos lucros desacelerariam, mas evitariam uma recessão, e os fluxos líquidos de saída de capital doméstico permaneceriam nos níveis atuais”, acrescentou.
Leia também: Nvidia (NVDC34) lucra US$ 19,3 bi no 3º tri e bate expectativas
📋 Em um cenário mais otimista, o banco projeta que o Ibovespa alcance 160 mil pontos até o fim de 2025, representando um potencial de valorização de 25%.
Essa projeção se baseia em um cenário de mudança no modelo econômico brasileiro, com foco em exportações e investimentos, e medidas fiscais mais restritivas do que o esperado pelo mercado. Nesse contexto, a economia brasileira desaceleraria de forma controlada, atraindo mais investimentos para a bolsa.
Já em um cenário pessimista, o banco projeta uma queda de 18% no Ibovespa, atingindo 105 mil pontos até o final de 2025. Esse cenário se baseia em um aumento dos gastos públicos antes das eleições de 2026, o que levaria a uma forte reação negativa dos mercados e a um "pouso forçado" da economia.
📃 A combinação de altas taxas de juros, desaceleração econômica e um cenário global menos favorável pressionaria os preços das commodities e afetaria a confiança dos investidores.

B3SA3
B3R$ 12,79
21,63 %
44,65 %
2.16%
13,99
3,41

Selic: Veja quem ganha e quem perde na B3 com o ciclo de corte dos juros
Se confirmada, a mudança de trajetória da Selic pode redesenhar o mapa da B3, beneficiando alguns setores mais do que outros.

Olá, B3: Empresa terá ações negociadas a partir de 2 de outubro de 2025
Companhia independente especialista em projetos de geração de energia renovável está chegando ao segmento básico.

B3 (B3SA3) faz aquisição para avançar no mercado de crédito
B3 fechou a compra de 60% da Central de Registro de Direitos Creditórios.

B3 (B3SA3) distribuirá R$ 402,5 milhões aos acionistas; saiba quando
Dona da bolsa de valores brasileira aprova pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP).

Fim do limite de horário? Tesouro Direto poderá ser negociado 24 horas no Brasil
Hoje, os papéis do Tesouro Direto podem ser negociados apenas entre 9h30 e 18h, o que limita a flexibilidade dos investidores.

Brasil terá 1º túnel submerso em Santos-Guarujá; veja valor
Grupo português vence leilão da travessia que ligará duas cidades do litoral paulista.

B3 (B3SA3) planeja reduzir liquidação de ações para D+1 a partir de 2028
A mudança, se confirmada, colocará o mercado brasileiro em linha com os principais centros financeiros do mundo.

Depois de julho ruim, estrangeiros voltam a investir na B3 (B3SA3) em agosto
Segundo o levantamento, em agosto os estrangeiros compraram R$ 274,8 bilhões em ações e venderam R$ 273,65 bilhões.