Moody’s eleva nota de crédito de ao menos 20 bancos brasileiros

Petrobras, Vale e Gerdau também tiveram suas avaliações reajustadas

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Publicado em 03/10/2024 às 11:15h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 03/10/2024 às 11:15h Atualizado 1 mês atrás por Wesley Santana
BB, Bradesco e Santander estão entre as revisões (Imagem: Shutterstock)
BB, Bradesco e Santander estão entre as revisões (Imagem: Shutterstock)

🏦 Depois de elevar a nota de crédito do Brasil, a agência de classificação de risco Moody’s também mudou sua perspectiva para 23 instituições financeiras do país. Na maioria dos casos, a empresa elevou a projeção e deu o parecer de “perspectiva positiva” para as companhias.

Entre os principais nomes da lista estão: Nubank, XP e Itaú, todos subindo de "Ba2" para "Ba1", um degrau antes da faixa de investimentos. O mesmo aconteceu com os bancos públicos BNDES, Caixa e Banco do Brasil, segundo relatório divulgado pela agência.

As exceções da lista foram: B3, que subiu de Ba1 para Baa3; e Banco Mizuho e BOCOM BBN, que foram mantidos na classificação Baa3.

⛽ Leia mais: Moody's eleva perspectiva da nota de crédito da Petrobras (PETR4)

Na quarta, a Moody’s já havia divulgado reajuste para outras empresas brasileiras, caso da Petrobras, que teve sua perspectiva elevada para positiva, mas mantida na faixa Ba1. Já as notas de Vale, Ambev e Gerdau foram todas elevadas em um ou dois graus para cima, mostra documento divulgado pela empresa. 

O rating de crédito é uma nota dada pelas principais agências de classificação de risco do mundo, com o objetivo de indicar a capacidade das empresas e governos de honrarem seus pagamentos. Atualmente, as três principais agências de risco são: Moody’s, S&P e Fitch. 

Nos últimos meses, todas elas mexeram na nota de crédito do Brasil, adicionando uma perspectiva positiva às contas do país. Em nenhum caso, porém, houve a subida até a faixa de investimentos, que é onde os investidores estrangeiros começam a avaliar com maior atenção o aporte de recursos. 

Veja lista dos bancos que foram reavaliados pela Moody’s:

  • Banco do Brasil (BBAS3): de Ba2 para Ba1, com perspectiva positiva
  • Itaú Unibanco Holding (ITUB4): de Ba2 para Ba1, com perspectiva positiva
  • Banco Bradesco (BBDC4): de Ba2 para Ba1, com perspectiva positiva
  • Santander Brasil (SANB3): de Ba2 para Ba1, com perspectiva positiva
  • BNDES: de Ba2 para Ba1, com perspectiva positiva
  • BNDESPar: de Ba2 para Ba1, com perspectiva positiva
  • Caixa: de Ba2 para Ba1, com perspectiva positiva
  • Banco da Amazônia (BAZA3): de Ba2 para Ba1, com perspectiva positiva
  • Banco do Nordeste (BNB): de Ba2 para Ba1, com perspectiva positiva
  • BTG Pactual (BPAC11): de Ba2 para Ba1, com perspectiva positiva
  • Banco Safra: de Ba2 para Ba1, com perspectiva positiva
  • Citibank Brasil: de Ba2 para Ba1, com perspectiva positiva
  • Sicredi: de Ba2 para Ba1, com perspectiva positiva
  • ABC Brasil (ABCB4): de Ba2 para Ba1, com perspectiva positiva
  • Banco Daycoval: de Ba2 para Ba1, com perspectiva positiva
  • Nubank: de Ba2 para Ba1, com perspectiva estável
  • Nu Holdings (ROXO34): de Ba2 para Ba1, com perspectiva positiva
  • B3 (B3SA3): de Ba1 para Baa3, com perspectiva positiva
  • BOCOM BBM: manutenção do rating em Baa3, com perspectiva estável
  • Banco Mizuho do Brasil: manutenção do rating em Baa3, com perspectiva estável
  • XP Inc (XPBR31): de Ba2 para Ba1, com perspectiva estável
  • Banco Modal: de Ba2 para Ba1, com perspectiva estável

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