Milei define o presidente do Banco Central da Argentina

O economista Santiago Bausilli chefiará a instituição, que pode ser fechada pelo governo Milei

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Publicado em 06/12/2023 às 17:10h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 06/12/2023 às 17:10h Atualizado 3 meses atrás por Marina Barbosa
Milei foi eleito presidente da Argentina (Shutterstock)
Milei foi eleito presidente da Argentina (Shutterstock)

O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, anunciou nesta quarta-feira (6) que o economista Santiago Bausilli será o próximo presidente do Banco Central do país. Milei, no entanto, já disse que quer fechar o Banco Central.

🏦 Especialista em mercados capitais e riscos financeiros, Santiago Bausilli foi subsecretário e secretário de Finanças da Argentina entre 2016 e 2019, durante o governo de Mauricio Macri. Além disso, trabalhou 11 anos no JP Morgan e nove anos no Deutsche Bank, em Nova York.

O próximo presidente do Banco Central argentino também é um dos sócios da consultoria Anker Lationamericana. A empresa foi fundada em parceria com o também economista Luis Capito, escolhido para chefiar o Ministério da Fazenda no governo de Milei.

BC na mira de Milei

Apesar de ter nomeado o próximo presidente do Banco Central da Argentina, Javier Milei já disse que pretende fechar a instituição. A medida é promessa de campanha e foi reforçada após a vitória nas urnas.

🗣️ "O fechamento do Banco Central da República Argentina não é uma questão negociável", disse Milei, depois das eleições.

Reformas na mesa

Na nota em que anunciou a escolha de Santiago Bausilli para o comando do banco, Milei também disse ter se reunido com membros de seu gabinete nesta quarta-feira (6) para discutir as reformas que serão implementadas no país.

🤝 "Durante o encontro, foram discutidos os principais alinhamentos para as reformas de Estado que o novo governo levará adiante e os objetivos primeiros para cada área", diz o comunicado.

Milei tomará posse como presidente da Argentina no próximo domingo (10), em Buenos Aires. Ele foi eleito no segundo turno, em 19 de novembro, após derrotar o atual ministro da Economia argentino, Sérgio Massa.

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