Mercado reage a tarifa de Trump e índices futuros sangram nos EUA

Bolsas da Ásia encerram o dia com resultados mistos, algumas com quedas e outras com alta.

Author
Publicado em 07/07/2025 às 08:24h - Atualizado 9 horas atrás Publicado em 07/07/2025 às 08:24h Atualizado 9 horas atrás por Wesley Santana
Índices futuros dão um norte de como será o movimento das ações no horário oficial do pregão (Imagem: Shutterstock)
Índices futuros dão um norte de como será o movimento das ações no horário oficial do pregão (Imagem: Shutterstock)

Antes da abertura do pregão desta segunda-feira (7), os principais índices futuros do mercado de ações dos Estados Unidos operavam com baixa, segundo dados locais. O movimento acontece como reação ao anúncio do presidente Donald Trump de que as tarifas adicionais de importação passarão a valer no próximo dia 1º de agosto. 

O índice que mais sentia impactos era o Nasdaq Futuro, que caía mais de 0,56% nas primeira horas do dia. O índice operava abaixo dos 22.970 pontos. 

Na sequência, o S&P 500 também apresentava uma queda acentuada de 0,44%, que era negociado perto dos 6.300 pontos. O Dow Jones Futuro registrava menor oscilação, mas ainda caía 0,18% para perto dos 45 mil pontos. 

Na Ásia, onde o pregão já acontecia de forma oficial, os investidores receberam a notícia de forma mista. Os resultados não foram em um mesmo sentido, mostram dados dos principais mercados. 

A bolsa da Coreia do Sul, por exemplo, terminou o dia com valorização de 0,17%. Por outro lado, a do Japão registrou um recuo de 0,56%. 

Leia mais: Em meio à Cúpula do Brics, Trump promete 10% de taxa para quem se aliar ao bloco

Na Europa, acontece o mesmo fenômeno, com os mercados operando sem sentido único. Por lá, as ações já estão sendo negociadas há pelo menos quatro horas. 

A bolsa do Reino Unido registra queda de 0,15%, enquanto a da Alemanha sobe 0,3%. A da Itália avança 0,2%, diferentemente da França que recua 0,1%, segundo informações das respectivas operadoras.

No campo das commodities, o petróleo brent cai mais de 0,4%, com cada barril sendo negociado a US$ 68. O mesmo acontece com o minério de ferro, que desacelera quase 0,7%, para US$ 102.