Mercado eleva projeções para a inflação e o PIB de 2024, confira
Segundo o Boletim Focus, mercado espera que a inflação avance 3,77% e que o PIB cresça 1,78% neste ano
O mercado financeiro elevou as projeções para a inflação e o PIB (Produto Interno Bruto) de 2024. É o que mostra o Boletim Focus publicado nesta terça-feira (12) pelo BC (Banco Central).
IPCA
💲 Depois de suas semanas de queda, a expectativa do mercado para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) deste ano subiu de 3,76% para 3,77%. Já para 2025, a projeção foi mantida em 3,51%.
A inflação oficial brasileira subiu 0,83% em fevereiro, segundo dados divulgados nesta terça-feira (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Com isso, acumula uma alta de 4,50% nos últimos 12 meses.
A meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, no entanto, é de 3% com um intervalo de tolerância que vai de 1,5% a 4,5%.
Leia também: Reajuste na Educação puxa inflação para 0,83% em fevereiro
PIB
📈 Já a previsão de crescimento do PIB de 2024 foi elevada pela quarta semana consecutiva. Desta vez, de 1,77% para 1,78%. Para 2025, o mercado continua projetando uma alta de 2% da economia brasileira.
As projeções apontam para uma desaceleração do crescimento do PIB. Afinal, em 2023, a economia brasileira avançou 2,9%.
Selic
Mesmo com o ajuste da expectativa de inflação, o mercado manteve a projeção para a taxa básica de juros da economia brasileira. A expectativa é que a taxa Selic esteja em 9% ao final de 2024 e 8,5% ao final de 2025.
A Selic está em 11,25% atualmente, mas o Copom (Comitê de Política Monetária) antevê novos cortes de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros. O comitê volta a se reunir na próxima terça (19) e quarta-feira (20).
Dólar
A projeção do mercado para o dólar também não mudou no Boletim Focus nesta semana. Segue em R$ 4,93 para 2024 e R$ 5 para 2025.
O Boletim Focus costuma ser divulgado nas segundas-feiras pela manhã, mas vem sendo publicado em atraso nas últimas semanas em razão da operação padrão dos servidores do BC. A categoria está em negociação salarial com o governo.
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