McDonald's sofre primeira queda global nas vendas desde 2020
O lucro líquido apresentou uma queda de 12% para US$ 2,02 bilhões.

O aumento no custo de vida tem levado os consumidores a reavaliarem seus hábitos de consumo. Essa mudança de comportamento se refletiu nos resultados do McDonald's, que registrou sua primeira queda global nas vendas desde 2020. As vendas comparáveis da rede caíram 1% no segundo trimestre, com queda tanto nos mercados internacionais quanto nos Estados Unidos.
💰 De acordo com Chris Kempczinski, CEO da empresa, essa mudança de comportamento impactou diretamente os resultados financeiros da companhia. Embora a receita trimestral tenha se mantido praticamente estável, o lucro líquido apresentou uma queda de 12% para US$ 2,02 bilhões, inferior às expectativas de Wall Street.
A combinação de preços mais altos nos restaurantes e a menor disponibilidade de renda tem levado a uma mudança no comportamento dos consumidores. Com um aumento de cerca de 30% no preço das refeições desde meados de 2019, as famílias estão buscando alternativas mais econômicas para se alimentar fora de casa.
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🤑 Com isso, buscando ajustar seus preços à realidade do mercado, o McDonald's implementou aumentos em seu cardápio. O Big Mac, por exemplo, ficou 27% mais caro desde 2019, chegando a US$ 9,29 nos Estados Unidos. Essa decisão, segundo a empresa, visa equilibrar os custos crescentes de produção com a necessidade de manter a rentabilidade.
Para recuperar clientes perdidos em meio à alta dos preços, a companhia e seus concorrentes estão intensificando as promoções. Nos Estados Unidos, a rede lançou um combo por US$ 5, uma oferta que, de acordo com a Placer.ai, já mostrou resultados positivos, aumentando o fluxo de clientes nas lojas.
💲Apesar de ter mais de 40 mil restaurantes em mais de cem países, o McDonald's enfrenta desafios em diversos mercados. Nos Estados Unidos, onde a empresa concentra 41% de sua receita, as vendas caíram 0,7% no segundo trimestre. No cenário internacional, a situação é ainda mais complexa, com a guerra em Gaza, a desaceleração na China e na França impactando negativamente os resultados.

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