Marca de luxo é rebaixada e perde lugar na Bolsa; ações caem mais de 50% em 2024
Após 15 anos figurando no prestigiado índice FTSE 100, a companhia foi rebaixada para o FTSE 250.

📉 A Burberry, uma das mais icônicas marcas de luxo do Reino Unido, enfrenta um momento de grande turbulência.
Após 15 anos figurando no prestigiado índice FTSE 100, a companhia foi rebaixada para o FTSE 250, em meio a uma queda acentuada no valor de suas ações.
Desde o início do ano, os papéis da Burberry despencaram mais de 53%, totalizando uma desvalorização de 70% nos últimos 12 meses.
Com isso, a capitalização de mercado da empresa foi reduzida a £2,34 bilhões (aproximadamente R$ 17 bilhões), afastando-se significativamente dos padrões das maiores empresas listadas no índice britânico.
Esse rebaixamento traz consequências imediatas para os fundos de investimento que seguem o FTSE 100, forçando a venda das ações da Burberry e intensificando ainda mais a pressão sobre a companhia.
A situação na Bolsa reflete não apenas a queda nas vendas, mas também um cenário interno de incertezas, com mudanças frequentes na alta administração.
Reestruturação e esperanças para o futuro
A nomeação de Joshua Schulman, ex-CEO da Coach e Michael Kors, como o novo líder da Burberry alimenta expectativas de uma possível recuperação.
Schulman chega em um momento crucial, com o desafio de implementar uma estratégia de redução de custos e aumentar a presença da marca em outlets, numa tentativa de revigorar as finanças da empresa.
📊 A Burberry já registrou queda de 21% nas vendas no primeiro trimestre, o que pressiona ainda mais por ações imediatas.
A icônica marca, fundada em 1856 e famosa por seus trench coats e a emblemática estampa xadrez, precisa agora reformular sua estratégia para enfrentar a desaceleração econômica global que também afeta outras grandes marcas de luxo.
Hugo Boss e Gucci relataram quedas significativas nas vendas, especialmente na China, enquanto gigantes como LVMH sentiram o impacto na Ásia, com uma redução de receita no segundo trimestre.
Oportunidade de Reviravolta?
Apesar das dificuldades, analistas do mercado mantêm certo otimismo sobre o futuro da Burberry.
Caso a empresa adote uma nova direção estratégica e consiga reconquistar a confiança de seus investidores, uma recuperação pode estar à vista.
Entre as especulações, está uma possível reformulação do conselho de administração antes da divulgação dos resultados financeiros do primeiro semestre, prevista para 14 de novembro.

21 ações que pagarão mais dividendos em 2025, segundo BTG Pactual
Veja a lista de companhias brasileiras que podem garantir uma boa renda passiva

FIIs ressuscitam ganhos, enquanto Bitcoin (BTC) é abatido em fevereiro; veja ranking
Saiba quais classes de investimentos são destaques positivos no mês e quais deram dor de cabeça aos investidores

Ações brasileiras: Qual empresa subiu quase 40% e quem evaporou 55% em abril? Veja os destaques do Ibovespa
Uma varejista surfou o mês embalada por troca em seu conselho de administração e uma companhia área tem perdido bastante valor de mercado

Selic a 15% ao ano: Quanto rende o seu dinheiro em CDB, LCA, LCI, Tesouro Selic?
Embora ainda haja dúvidas se os juros podem permanecer em 14,75% ao ano, o Investidor10 apresenta as projeções para a renda fixa

Luiz Barsi da Faria Lima: Como gestor do Fundo Verde dribla Trump em 2025 com renda fixa?
Fundo Verde, liderado por Luis Stuhlberger, já acumula valorização superior a 26.000% desde 1997 e revela estratégia de investimentos em meio à guerra comercial

Barsi da Faria Lima faz o alerta: Selic em 2025 subirá a 'patamares esquecidos'
Fundo Verde, liderado por Luis Stuhlberger, já acumula valorização superior a 26.000% desde 1997 e revela estratégia de investimentos para este ano

WEG (WEGE3) pode bater ROIC de 38% em 2025; saiba se analistas investem
Indicadores fundamentalistas favoráveis e cenário de dólar acima dos R$ 6 dão indícios para a ação que já disparou +45% em 20224

Renda fixa isenta de IR: FS Bio recompra CRAs pagando IPCA+ 11% ao ano
Crise no crédito de empresas do agronegócio faz taxas dispararem e preços dos títulos caírem na marcação a mercado