Mais de 150 mil brasileiros já fizeram biometria da Worldcoin (WDC)

Empresa oferece mais de R$ 300 em tokens para novos usuários

Publicado em 21/12/2024 às 17:08h - Atualizado 10 horas atrás Publicado em 21/12/2024 às 17:08h Atualizado 10 horas atrás por Wesley Santana

Segundo dados da World, mais de 150 mil brasileiros já cadastraram sua biometria no sistema da criptomoeda Worldcoin (WDC). A maioria dos usuários está na cidade de São Paulo, onde a empresa mantém 20 pontos de verificação.

A empresa desembarcou pela segunda vez no Brasil no mês passado, oferecendo uma recompensa para quem incluísse seus dados oculares. Desta forma, a empresa tem mais de 645 mil brasileiros cadastrados, somando as duas vezes em que esteve no país.

O cadastro de biometria acontece por meio de um equipamento chamado Orb, que faz a leitura da íris e cria uma identidade única digital. A empresa diz que os dados são criptografados de forma em que a identidade do usuário não fica disponível.

Pelo cadastro, a empresa oferece 25 tokens Worldcoin, hoje cotados em cerca de R$ 13, equivalente a R$ 331. Os prêmios são liberados conforme um cronograma divulgado pela companhia e ficam disponíveis em um aplicativo específico.

“À medida que a IA se torna presente em todas as esferas da nossa vida, fica mais evidenciada a necessidade de se criar uma forma confiável para confirmar que somos humanos”, diz Rodrigo Tozzi, gerente de operações no Brasil da Tools for Humanity (TfH), empresa colaboradora da World. “Privacidade, segurança e anonimização devem estar no cerne da evolução tecnológica. Desta maneira, conseguimos não apenas garantir autenticidade, mas também segurança para os usuários”, completa.

O Brasil não é o primeiro país a receber a verificação de identidade da World, tendo a empresa sido alvo de proibições ao redor do mundo. Em Hong Kong, em maio, o governo proibiu as operações locais da companhia por “riscos de dados pessoais”.

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