Lucro da Embraer (EMBR3) sobe mais de 200% no 1T25
A receita da companhia chegou a R$ 6,4 bilhões entre janeiro e março.

💰 A Embraer (EMBR3) obteve um lucro de R$ 434 milhões no 1T25 (1º trimestre de 2025), um aumento de 204,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Já em termos ajustados, desconsiderando efeitos tributários e da Eve, a empresa registrou um prejuízo de R$ 429 milhões.
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Ebitda e receita
No período, o Ebitda (resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Embraer foi de R$ 567,7 milhões, ante R$ 180,7 milhões no mesmo período do ano passado. Em termos ajustados, o indicador atingiu R$ 620,6 milhões, com uma alta de 165,7% em relação ao período anterior.
Além disso, a receita da companhia chegou a R$ 6,4 bilhões entre janeiro e março, um crescimento de 44% em comparação com o mesmo período de 2024, devido ao aumento do faturamento em suas unidades de negócios.
Caixa e dívida líquida
💸 A Embraer registrou um consumo de caixa de R$ 2,3 bilhões no 1T25. Ao final de março, o caixa consolidado da empresa somava R$ 9,88 bilhões, uma queda em relação aos R$ 15,7 bilhões ao final de dezembro, devido ao consumo de caixa no período e também à variação da posição financeira líquida da empresa.
A dívida líquida da empresa, excluindo a Eve, alcançou R$ 2,7 bilhões no primeiro trimestre, contra R$ 684,6 milhões em dezembro. Esse aumento é atribuído ao expressivo consumo de caixa observado durante o período.
Entregas e carteiras de pedidos
🤑 No 1T25, a Embraer realizou a entrega de 30 jatos, sendo 7 comerciais e 23 executivos, representando um aumento de 20% em relação às 25 aeronaves entregues no mesmo período de 2024. As entregas de jatos executivos aumentaram 28% em relação ao primeiro trimestre do ano anterior, enquanto as entregas comerciais permaneceram estáveis.
Já carteira de pedidos da empresa atingiu US$ 26,4 bilhões, um aumento de 25% em relação ao mesmo período do ano anterior, superando o recorde histórico do 4T24. Em comparação ao ano anterior, a carteira de pedidos total aumentou 25%, com Defesa & Segurança e Aviação Executiva registrando aumentos de 73% e 66%, respectivamente.

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