JBS (JBSS3) mira exportação recorde para a China em 2024; confira
A companhia vê na Ásia, especialmente na China, uma crescente demanda por carne, reforçando a importância estratégica do mercado asiático.

💲 A JBS (JBSS3), uma das maiores produtoras de proteína animal do mundo, projeta uma exportação de quase 1 milhão de toneladas para a China em 2024, afirmou Wesley Batista, membro do conselho de administração da empresa, durante o AgroForum organizado pelo BTG Pactual (BPAC11).
A companhia vê na Ásia, especialmente na China, uma crescente demanda por carne, reforçando a importância estratégica do mercado asiático para o agronegócio brasileiro.
Batista destacou o impressionante crescimento das exportações brasileiras nas últimas décadas.
Segundo ele, nos anos 90, o principal destino da carne brasileira era a Europa, com cerca de 300 mil toneladas exportadas anualmente.
Agora, somente a JBS se prepara para enviar quase quatro vezes esse volume apenas para a China.
A alta demanda no país asiático, juntamente com mercados emergentes no Sudeste Asiático, Oriente Médio e Índia, coloca o Brasil em posição privilegiada para atender à expansão global de consumo de proteínas.
Além da demanda crescente, Batista destacou a capacidade do Brasil de ampliar sua produção.
“Há poucos lugares no mundo que podem aumentar a produção na magnitude que o Brasil consegue para suprir a demanda mundial,” afirmou, enfatizando o papel do Brasil como líder no setor.
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Desafios no exterior e no Brasil
A JBS possui operações em diversos países, incluindo Estados Unidos e Austrália, mas Batista incentiva empresários brasileiros a expandirem no mercado externo devido a um ambiente regulatório mais favorável fora do Brasil.
Para ele, operar no exterior é como "remar a favor do rio," especialmente em países como os Estados Unidos, onde o sistema tributário e trabalhista é menos complexo.
No Brasil, o empresário aponta questões fiscais e trabalhistas que encarecem a operação.
Batista revelou que o departamento tributário da JBS no Brasil conta com cerca de 300 funcionários, enquanto nos Estados Unidos, o mesmo setor precisa de apenas 18 pessoas.
Ele também mencionou a “falta de mão de obra” como outro desafio para o crescimento do setor no Brasil, destacando que fábricas em locais como Diamantino (MT) e Dourados (MS) enfrentam dificuldades para contratar pessoal e expandir a produção.
Apesar dos desafios, Batista elogiou o nível de sofisticação da indústria frigorífica brasileira, que ele considera uma das mais avançadas do mundo.
📈 Esse cenário indica que, enquanto a demanda global de alimentos segue em alta, a JBS e outras empresas brasileiras têm potencial para consolidar ainda mais sua presença nos mercados internacionais, mesmo diante das complexidades locais.

JBSS3
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