Itaú (ITUB4): CEO aponta 2 ‘motores’ para turbinar dividendos; confira
Para o investidor de longo prazo, a mensagem é clara: o Itaú continuará sendo um dos principais nomes da Bolsa quando o assunto é dividendos.
💰 O Itaú Unibanco (ITUB4) voltou a animar os investidores que buscam boas empresas pagadoras de dividendos.
Durante o Itaú Day, evento online promovido pelo banco nesta terça-feira (2), o CEO Milton Maluhy reafirmou o compromisso da instituição com a distribuição de lucros e deixou claro: os acionistas podem esperar novos dividendos adicionais já no início de 2026.
Mais do que uma promessa isolada, a fala sinaliza que a política de não reter excesso de capital segue firme e que a prática de distribuir dividendos adicionais deve se tornar recorrente.
Para o investidor de longo prazo, especialmente aqueles que buscam ações de bancos como forma de obter fluxo constante de renda, a mensagem é clara: o Itaú continuará sendo um dos principais nomes da Bolsa quando o assunto é remuneração ao acionista.
Por que os dividendos do Itaú podem crescer
De acordo com Maluhy, existem dois fatores determinantes para que o banco consiga elevar ainda mais o valor dos proventos pagos:
Crescimento dos resultados
Mesmo que o payout (percentual do lucro líquido distribuído) seja mantido estável, se o Itaú apresentar resultados crescentes, a consequência natural será uma maior distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio (JCP).
O CEO ressaltou que o banco segue em um ciclo positivo de geração de resultados, com ganhos consistentes em diversas frentes de negócios.
Uso eficiente do capital
Outro ponto essencial é o modo como o banco utiliza seu capital. Um planejamento estratégico disciplinado, que combine solidez patrimonial e eficiência no uso dos recursos, abre espaço para que o excesso de capital seja transformado em dividendos adicionais. Essa política, segundo o executivo, será mantida nos próximos anos.
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Dividendos adicionais já no início de 2026
Questionado sobre a possibilidade de pagamentos extras, Maluhy foi categórico. “Sem dúvida alguma haverá dividendo adicional no início de 2026”.
O CEO destacou que, com base nas informações disponíveis até agora, o cenário aponta para uma evolução no valor distribuído aos acionistas.
Ainda assim, lembrou que o exercício de 2025 não está encerrado e que alguns fatores externos, como cenário macroeconômico e condições de mercado, ainda podem influenciar os números finais.
Mesmo assim, a expectativa é considerada positiva e sustentada por resultados sólidos e forte geração de capital ao longo do ano.
Liderança e diferenciais competitivos
Além de falar sobre dividendos, Maluhy também comentou sobre os rumos estratégicos do banco. Ele enfatizou que a tecnologia é parte central do DNA do Itaú, que nos últimos anos acelerou a modernização de plataformas e consolidou a imagem de “banco digital” sem abrir mão de uma pluralidade de canais de atendimento.
O executivo ressaltou que o Itaú deve ser visto como um portfólio de negócios diversificado, capaz de competir tanto com fintechs inovadoras quanto com grandes bancos globais.
Esse posicionamento, segundo ele, garante ao Itaú resiliência em diferentes ciclos econômicos e a capacidade de gerar valor sustentável para os acionistas no longo prazo.
Outro ponto abordado foi a competição. Maluhy considera saudável a disputa com rivais e afirma que poucos conseguem replicar o ecossistema completo que o Itaú construiu ao longo de mais de 100 anos de história.
Isso, segundo ele, representa um diferencial competitivo para manter o banco na liderança do setor financeiro brasileiro.
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O que isso significa para o investidor
Para quem busca ações pagadoras de dividendos, o Itaú reforça sua posição como uma das escolhas mais consistentes da B3.
O histórico de resiliência do setor bancário, combinado com a política de não reter capital em excesso e a sinalização de pagamentos extras em 2026, coloca o papel entre os preferidos de investidores de perfil conservador e de longo prazo.
💸 Ao mesmo tempo, a ênfase do banco em tecnologia e eficiência operacional sugere que os ganhos futuros não dependem apenas da conjuntura econômica, mas também de uma estratégia bem definida de inovação e diversificação de receitas.
ITUB4
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