Israel teve o melhor PIB do 1º trimestre, veja ranking
O Brasil teve a 17ª maior taxa trimestral de crescimento, com uma alta de 0,8% do PIB.

Israel teve um crescimento de 3,4% do PIB (Produto Interno Bruto) no primeiro trimestre de 2024, na comparação com o mesmo período de 2023. Foi o melhor desempenho do mundo, segundo a Austin Rating.
💲 O resultado reflete a tentativa de reorganização da economia israelense diante da guerra com o Hamas. O PIB de Israel encolheu 19,4% no quarto trimestre de 2023, com o início do conflito. Já no primeiro trimestre, a economia israelense viu uma retomada dos gastos dos consumidores e uma reorganização do mercado de trabalho.
A retomada, no entanto, deve ser vista com cautela. Afinal, a base reduzida do quarto trimestre de 2023 favoreceu o crescimento do PIB no primeiro trimestre de 2024. Além disso, a economia israelense ainda está 0,6% abaixo do observado no mesmo período de 2023, segundo a Austin Rating.
Leia também: Brasil supera Itália e se torna a 8ª maior economia do mundo
Brasil na 17ª posição
O Brasil ficou na 17ª posição do ranking de maiores crescimentos do PIB no 1º trimestre, com uma alta de 0,8% na comparação com o quarto trimestre de 2023.
📈 O resultado brasileiro superou a de países como os Estados Unidos (0,3%), o Reino Unido (0,6%) e a Itália (0,3%). Por isso, o Brasil ultrapassou a Itália e tornou-se a 8ª maior economia do mundo.
Veja os países que obtiveram as 20 maiores taxas de crescimento do PIB no 1º trimestre, em relação ao quarto trimestre de 2023, segundo a Austin Rating:
- Israel: 3,4%;
- Turquia: 2,4%;
- Hong Kong: 2,3%;
- Chile: 1,9%;
- China: 1,6%;
- Malásia: 1,4%;
- Filipinas: 1,3%;
- Coreia do Sul: 1,3%;
- Arábia Saudita: 1,3%;
- Chipre: 1,2%;
- Tailândia: 1,1%;
- Colômbia: 1,1%;
- Irlanda: 1,1%;
- Croácia: 1,0%;
- Sérvia: 0,8%;
- Lituânia: 0,8%;
- Brasil: 0,8%;
- Portugal: 0,8%;
- Peru: 0,8%;
- Hungria: 0,8%.
O PIB brasileiro também superou a média de crescimento dos 53 países avaliados pela Austin Rating no primeiro trimestre, que foi de 0,3%. Contudo, ficou abaixo do crescimento médio de 1,2% dos BRICs, que foi puxado pela China, com uma alta de 1,6%.
O crescimento de 0,8% do PIB do Brasil no primeiro trimestre foi puxado sobretudo pelo consumo das famílias, que subiu 1,5% diante de incentivos como o reajuste do salário mínimo, o pagamento antecipado de precatórios e o aumento do crédito.
O resultado representa uma retomada da economia brasileira, que vinha andando de lado nos últimos trimestres. No entanto, há uma preocupação sobre o ritmo de crescimento dos próximos trimestres, sobretudo por causa do impacto das chuvas no Rio Grande do Sul.

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