Irani (RANI3) vê lucro disparar no 2T25 e propõe dividendos
Companhia lucrou R$ 112 milhões no 2T e deve distribuir 25% desse resultado aos acionistas.

A Irani (RANI3) mais do que dobrou o seu lucro no segundo trimestre de 2025. Com isso, propôs o pagamento de dividendos no valor de R$ 0,10 por ação.
📈A produtora de papel e embalagens registrou um lucro líquido de R$ 112 milhões no segundo trimestre deste ano. O resultado disparou 168,5% em relação ao mesmo período de 2024 e 84,3% na comparação com o primeiro trimestre deste ano.
O reconhecimento de um crédito tributário de R$ 18,4 milhões impulsionou o resultado. Contudo, o lucro líquido ajustado também avançou de forma significativa, devido à variação do valor justo dos ativos biológicos da Irani, que teve um incremento de R$ 50,5 milhões, decorrente da aquisição de novas áreas florestais.
Neste caso, o resultado foi positivo em R$ 93,6 milhões, o que representa um avanço de 124,4% na comparação anual e de 54,0% na base anual.
Dividendos
A política de distribuição de dividendos da Irani prevê a distribuição de 25% do lucro líquido as acionistas.
💰 Por isso, ao apresentar os resultados do segundo trimestre nesta quinta-feira (31), a companhia também propôs o pagamento de dividendos, no valor de R$ 0,1095 por ação.
O provento deve ser confirmado em agosto. Isso porque essa política também determina que "a declaração dos dividendos ocorrerá na reunião do Conselho de Administração do mês imediatamente posterior a publicação das Demonstrações Financeiras trimestrais, e o pagamento será feito até o último dia do mês subsequente ao da declaração."
Desempenho operacional
A Irani teve uma receita líquida de R$ 413,8 milhões no segundo trimestre.
📊 A cifra cresceu 11,6% frente ao mesmo período de 2024, puxada pela alta dos preços dos produtos vendidos. Contudo, recuou 2,2% na comparação com o primeiro trimestre, devido a um menor volume de vendas, o que a companhia classificou como algo sazonal.
A maior parte do faturamento (61,1%) veio do segmento de embalagens sustentáveis, de papelão ondulado, mesmo com as vendas apresentando uma leve retração (-4,4% no trimestre e -0,5% no ano).
Os preços médios desse segmento, por outro lado, subiram 13,4% no ano e 4,1% no trimestre, com uma estratégia de preços e otimização de margens.
No caso do papel para embalagens sustentáveis, houve alta de preços na base anual. Já a produção total ficou praticamente estável e as vendas totais cederam 2,3%.
O custo médio dos produtos vendidos, por sua vez, subiu 14,8% na comparação com o mesmo trimestre de 2024, devido à alta das aparas, principal matéria-prima da companhia. No trimestre, medidas de contenção de custos garantiram a estabilidade do indicador.
Com isso, o Ebitda ajustado da operação continuada somou R$ 127,5 milhões, com margem de 30,8%. O Ebitda cresceu 6,8% na base anual e caiu 6,4% frente ao trimestre anterior.

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