IPCA acelera 1,31% em fevereiro, maior avanço para o mês desde 2003
No acumulado do ano, o IPCA registra alta de 1,47% no primeiro bimestre.

📈 Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgados nesta quarta-feira (12), mostram que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial do país, teve alta de 1,31% em fevereiro. Desde 2003, não se via um patamar tão alto para o IPCA no mês.
“Essa alta se deu em razão do fim da incorporação do Bônus de Itaipu, que concedeu descontos em faturas no mês de janeiro. Com isso, o subitem energia elétrica residencial passou de uma queda de 14,21% em janeiro para uma alta de 16,80% em fevereiro”, explicou Fernando Gonçalves, gerente do IPCA.
O IBGE registrou aumento de preços em todos os grupos pesquisados no mês, com destaque para Habitação, impulsionado pela alta da energia elétrica residencial, Educação, devido aos reajustes das mensalidades escolares, e Alimentação e bebidas, pela persistência da inflação dos alimentos.
Leia também: Europa desafia Trump e responde com 26 bi euros de impostos
📊 “O café, com problemas na safra, está em trajetória de alta desde janeiro de 2024. Já o aumento do ovo se justifica pela alta na exportação, após problemas relacionados à gripe aviária nos Estados Unidos, e, também, pela maior demanda devido à volta às aulas. Além disso, o calor prejudica a produção, reduzindo a oferta”, esclareceu o gerente.
O resultado representa uma aceleração significativa da inflação em relação a janeiro, quando a alta foi de 0,16%. No acumulado do ano, o IPCA registra alta de 1,47% no primeiro bimestre.
Registrando um aumento de 5,06% no acumulado de 12 meses, agora a inflação supera o teto da meta do Banco Central do Brasil. Vale citar que a meta estabelecida para a inflação anual é de 3%, com um intervalo de tolerância entre 1,50% e 4,50%. Além disso, em fevereiro de 2024, o IPCA apresentou uma alta de 0,83%.
Veja o resultado dos grupos do IPCA em fevereiro
- Alimentação e bebidas: 0,70%;
- Habitação: 4,44%;
- Artigos de residência: 0,44%;
- Vestuário: 0,00%;
- Transportes: 0,61%;
- Saúde e cuidados pessoais: 0,49%;
- Despesas pessoais: 0,13%;
- Educação: 4,70%;
- Comunicação: 0,17%.

Barsi da Faria Lima faz o alerta: Selic em 2025 subirá a 'patamares esquecidos'
Fundo Verde, liderado por Luis Stuhlberger, já acumula valorização superior a 26.000% desde 1997 e revela estratégia de investimentos para este ano

WEG (WEGE3) pode bater ROIC de 38% em 2025; saiba se analistas investem
Indicadores fundamentalistas favoráveis e cenário de dólar acima dos R$ 6 dão indícios para a ação que já disparou +45% em 20224

Renda fixa isenta de IR está entre as captações favoritas das empresas em 2024
Emissão de debêntures e mercado secundário de renda fixa batem recordes entre janeiro e setembro, diz Anbima

Selic a 10,75%: Quanto rende o seu dinheiro em LCA e LCI
Saiba como está a rentabilidade da renda fixa bancária isenta de imposto de renda

ETFs de fundos imobiliários e FI-Infras podem pagar dividendos? B3 diz que sim
Bolsa de Valores brasileira autoriza a distribuição de dividendos mensais aos que escolheram os ETFs como forma de investir em imóveis e projetos de infraestrutura

Renda fixa isenta de IR: Quais CRAs e CRIs pagam acima de 15% ao ano até 2039?
Ferramenta do Investidor10 simula qual pode ser a rentabilidade dos investimentos que financiam empresas do agronegócio e do mercado imobiliário

FI-Infra: Qual pagador de dividendos mensais está mais acima do Tesouro Direto?
Fundos de infraestrutura investem o dinheiro dos cotistas em debêntures, que estão pagando bem mais que a renda fixa do governo

Petroleira paga taxa equivalente a IPCA+ 9,50% ao ano em debêntures isentas
BTG Pactual vê oportunidade em renda fixa isenta de imposto emitida por empresa que acaba de se fundir na bolsa brasileira