IGP-M sobe 1,52% em outubro, diz FGV

📊 O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) registrou alta de 1,52% em outubro, superando o resultado do mês anterior. Com esse desempenho, o indicador acumulou variação de 4,20% no ano e de 5,59% nos últimos doze meses.

Em outubro de 2023, o índice apresentou alta de 0,50%. No entanto, no acumulado dos últimos 12 meses, o índice registrou queda de 4,57%, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (30) pela FGV/Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas).

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IPA

O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) também apresentou um avanço em outubro, registrando alta de 1,94%. De acordo com o Ibre, esse resultado é superior ao observado em setembro, quando o indicador subiu 0,70%.

📈 Em particular, o grupo de Bens Finais destacou-se com um aumento de 1,36% em outubro, superior aos 0,69% registrados no mês anterior. Embora tenha apresentado uma desaceleração em relação ao mês anterior, o grupo de bens intermediários também registrou alta de 0,13% em outubro. Em setembro, a variação foi de 0,57%.

Enquanto o grupo de matérias-primas brutas apresentou um forte avanço em outubro (4,59%), outros itens desse grupo, como o leite in natura, os suínos e o café em grão, registraram desacelerações.

IPC

O IPC ( Índice de Preços ao Consumidor) também registrou alta em outubro, atingindo 0,42%, valor superior aos 0,33% observados em setembro. Cinco das oito classes de despesa que compõem o índice apresentaram aceleração: habitação, alimentação, vestuário, saúde e cuidados pessoais e comunicação.

💲 Houve um contraste nos preços de diferentes itens. Enquanto a tarifa de eletricidade residencial acelerou, os preços de hortaliças e legumes desaceleraram. Além disso, teve uma mudança de tendência nos preços de calçados, artigos de higiene e combos de serviços de comunicação.

Por outro lado, os grupos de educação, leitura e recreação, transportes e despesas diversas apresentaram desaceleração em suas taxas de variação, passando de 0,59% para -0,02%, de -0,01% para -0,12% e de 1,24% para 1,08%, respectivamente. Dentro dessas classes, destacam-se os recuos nos preços de passagem aérea, etanol e cigarros.