iFood reajusta taxas de entrega, mas entregadores não descartam nova greve
Taxa vai subir de R$ 6,50 para R$ 7 nas entregas por bicicleta e para R$ 7,50 no caso de carro e moto.

O iFood vai reajustar em até 15,4% a taxa mínima de entrega paga aos entregadores brasileiros. O aumento, no entanto, não atendeu a expectativa da categoria, que, por isso, não descarta uma nova paralisação.
🥡 Maior empresa de delivery do Brasil, o iFood informou nessa terça-feira (29) que vai reajustar a taxa mínima paga aos seus entregadores a partir de 1º de junho.
Segundo a empresa, essa taxa passará de R$ 6,50 para R$ 7 para quem faz entregas de bicicleta e para R$ 7,50 para os entregadores que usam carro ou moto.
Os reajustes chegam, portanto, a 7,7% e 15,4%, respectivamente. E, conforme destacado pela empresa em comunicado, superam a inflação acumulada em 2024, que foi de 4,8%.
Segundo a companhia, "os reajustes foram definidos de acordo com as particularidades de cada meio de transporte e diferenciados para garantir mais equilíbrio e justiça na remuneração. Motos e carros, por exemplo, geram mais despesas com manutenção e abastecimento do que bicicletas".
Além disso, o iFood disse que está ajustando o limite de quilometragem das rotas feitas de bicicleta, para que não passem de quatro quilômetros. E ampliou para até R$ 120 mil a cobertura gratuita do seguro pessoal para casos mais graves.
Entregadores criticam reajuste
Ainda assim, a taxa mínima de entrega paga pelo iFood seguirá abaixo do pedido pelos entregadores de aplicativos.
💲 A categoria reivindica uma taxa mínima de R$ 10 por entrega, além do reajuste do valor por quilômetro rodado de R$ 1,50 para R$ 2,50. Por isso, não descarta uma nova paralisação nacional.
Em nota publicada nessa terça-feira (29), o Comando Nacional do Breque dos Apps chamou de "patético" o reajuste anunciado pelo iFood.
O órgão criticou a decisão da empresa de oferecer taxas diferentes para os entregadores de bicicleta, moto e carro e destacou que a remuneração por quilômetro rodado não foi alterada.
Diante disso, o Comando Nacional do Breque dos Apps pediu que o iFood abra uma mesa de negociação com a categoria até esta quinta-feira (1º) ou atenda integralmente os pedidos da categoria até 1º de junho.
O órgão ainda convocou uma Plenária Nacional Virtual para esta quinta-feira (1º), para deliberar, dentre outras coisas, sobre a data para a realização de uma nova paralisação nacional.
Os entregadores de aplicativos já fizeram greve nos dias 31 de março e 1º de abril para cobrar melhores condições de trabalho e pagamentos maiores de empresas como iFood, Uber e 99. E prometem reforçar a cobrança nas manifestações do 1º de Maio, nesta quinta-feira (1º).
Sem impacto para o consumidor
⚠️ Em comunicado publicado nessa terça-feira (29), o iFood garantiu que o reajuste das taxas de entrega não será repassado para os consumidores.
"Após análises, o iFood chegou a um reajuste sustentável para o negócio, garantindo a saúde financeira da plataforma e mais ganhos para os entregadores", afirmou.
E seguiu: "Como a empresa preza pelo equilíbrio entre consumidores, entregadores e parceiros comerciais, esse reajuste não afetará os consumidores".

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