Ibovespa sobe e dólar recua, com leilão do BC e posse de Trump
O Ibovespa manteve os 122 mil pontos e o dólar caiu para R$ 6,04.

O Ibovespa subiu e o dólar caiu nesta segunda-feira (20), dia da posse de Donald Trump como 47º presidente dos Estados Unidos.
📈 O principal índice da B3 fechou em alta de 0,41%, aos 122.855 pontos. Já o dólar recuou 0,40% e terminou o dia negociado por R$ 6,04.
Nesta segunda-feira (20), o mundo voltou os olhos para o discurso de posse de Donald Trump, que prometeu coibir a imigração ilegal, proteger a indústria americana, ampliar a produção de petróleo e restaurar a liberdade de expressão. O republicano também voltou a defender tarifas comerciais, mas deixou para oficializar a medida em um segundo momento.
💵 A política econômica defendida por Trump levou cautela ao mercado. Afinal, pode afetar toda a economia mundial. Contudo, o adiamento das tarifas comerciais aliviou a pressão sobre o dólar.
Além disso, o BCB (Banco Central do Brasil) vendeu US$ 2 bilhões nesta segunda-feira (20), na primeira intervenção no câmbio do BCB na gestão de Gabriel Galípolo.
Já as bolsas americanas ficaram fechadas, devido ao feriado de Martin Luther King.
Altas
Em dia de liquidez reduzida no mercado, a Petrobras (PETR4) ajudou a garantir a alta do Ibovespa.
As ações preferenciais da estatal fecharam com alta de 0,24%, mesmo com os preços internacionais de petróleo caindo diante da promessa de Trump de elevar a produção da commodity.
Os varejistas também tiveram um dia positivo, na esteira da queda dos juros futuros. O Assaí (ASAI3), por exemplo, avançou 4,81%.
Já a Braskem (BRKM5) saltou 8,45%, com o mercado reagindo bem à decisão da petroquímica de investir R$ 614 milhões na ampliação da sua capacidade.
Veja outras altas do dia:
- Yduqs (YDUQ3): 3,61%;
- Hapvida (HAPV3): 1,34%;
- Itaú (ITUB4): 0,96%.
Baixas
A Vale (VALE3), por outro lado, recuou 0,37%, na contramão dos preços internacionais do minério de ferro.
Já a Cosan (CSAN3) derreteu 6,83% e a Raízen (RAIZ4) perdeu 5,39%. A produtora de etanol, formada por uma joint venture entre Cosan e Shell, descontinuou seu guidance depois de ver a moagem de cana cair 26% no terceiro trimestre da safra 2024/2025 em meio ao impacto das mudanças climáticas na safra.
O dia ainda foi negativo para a Brava (BRAV3), que tombou 6,43% diante da notícia de que a Fluxus, do grupo J&F, fez uma oferta pelos ativos da petroleira.
Veja outras baixas do dia:
- Automob (AMOB3): -2,94%;
- Neoenergia (NEOE3): -1,36%;
- Azul (AZUL4): -1,81%;

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