Hackers invadem empresa do Pix para roubo milionário de contas
Empresa diz que somente contas reservas das instituições financeiras foram prejudicadas.

Na terça-feira (1º), a empresa C&M Software identificou uma invasão criminosa aos seus servidores. Segundo apuração da imprensa, a ação permitiu que os criminosos tivessem acesso a contas reservas do Banco Central, por onde desviaram mais de R$ 400 milhões, valor que pode chegar a R$ 1 bilhão.
Os hackers utilizaram a companhia como porta de entrada, por meio da qual conseguiram invadir o cadastro de ao menos seis instituições financeiras do país. O valor movimentado por eles seria de contas reservadas mantidas no Banco Central, que são usadas para liquidação interbancária.
Até o fechamento desta reportagem, a empresa tinha confirmado que os clientes das instituições prejudicadas não tiveram suas contas invadidas. Entre os bancos vitimados está o BMP que oferece tecnologia bancária para outras instituições.
A instituição disse que nenhum cliente foi impactado ou teve seus recursos acessados pelos hackers. “A instituição já adotou todas as medidas operacionais e legais cabíveis e conta com colaterais suficientes para cobrir integralmente o valor impactado, sem prejuízo a sua operação ou a seus parceiros comerciais”, disse, em comunicado.
Leia mais: Nubank (ROXO34) bloqueia dinheiro de clientes e congela contas; entenda
Já a C&M disse, por meio de nota, que é vítima direta do caso e que os criminosos teriam usado as suas credenciais para acessar as plataformas oficiais. Também informou que reforçou a segurança dos seus sistemas críticos, que permanecem íntegros e operando normalmente.
“Por orientação jurídica e em respeito ao sigilo das apurações, a C&M não comentará detalhes do processo, mas reforça que todos os seus sistemas críticos seguem íntegros e operacionais, e que as medidas previstas nos protocolos de segurança foram integralmente executadas”, informou a empresa.
A C&M Software funciona como uma ponte tecnológica entre os bancos e os sistemas de comunicação do Banco Central. Sua principal atuação está no Pix, oferecendo infraestrutura para que as instituições façam envio e recebimento de recursos pela plataforma do BC.
A cifra total do rombo ainda não foi divulgada, mas, por envolver diversas instituições, pode ser o maior ataque já registrado no país. A lista completa das companhias que foram vítimas também não foi divulgada pela empresa de tecnologia nem pelo Banco Central.
Vazamento de dados
Nos últimos três anos, o Banco Central registrou diversos casos de vazamento de dados atrelados a chaves Pix. Com isso, dados de milhares de brasileiros foram acessados por criminosos digitais.
O caso mais emblemático aconteceu em 2022, quando 1437 mil chaves atreladas ao programa de vantagens Abastece Aí, do Posto Ipiranga, caíram na mão dos criminosos. Nome do usuário, CPF, instituição de relacionamento, agência, número e tipo da conta e data de criação da chave Pix foram atingidos.

21 ações que pagarão mais dividendos em 2025, segundo BTG Pactual
Veja a lista de companhias brasileiras que podem garantir uma boa renda passiva

Ações brasileiras: Qual empresa subiu quase 40% e quem evaporou 55% em abril? Veja os destaques do Ibovespa
Uma varejista surfou o mês embalada por troca em seu conselho de administração e uma companhia área tem perdido bastante valor de mercado

Selic a 15% ao ano: Quanto rende o seu dinheiro em CDB, LCA, LCI, Tesouro Selic?
Embora ainda haja dúvidas se os juros podem permanecer em 14,75% ao ano, o Investidor10 apresenta as projeções para a renda fixa

Selic a 10,75%: Quanto rende o seu dinheiro em LCA e LCI
Saiba como está a rentabilidade da renda fixa bancária isenta de imposto de renda

WEG (WEGE3) pode bater ROIC de 38% em 2025; saiba se analistas investem
Indicadores fundamentalistas favoráveis e cenário de dólar acima dos R$ 6 dão indícios para a ação que já disparou +45% em 20224

3 REITs de data center que podem subir com o plano de Trump, segundo Wall Street
Presidente eleito dos Estados Unidos anuncia US$ 20 bilhões em investimentos para construir novos data centers no país

Ibovespa vai de foguete, mas quais são as ações mais descontadas da B3 ainda?
Setor que reúne as empresas brasileiras mais baratas da Bolsa está em liquidação de 34%; confira

Eneva (ENEV3) compra ações e debêntures do FI-Infra BDIV11 do BTG Pactual
Elétrica também promove reorganização societária envolvendo a BTG Pactual Holding Participações; entenda