GPA recebe três novos nomes para concorrer ao conselho; ações sobem 5%
Apesar da alta, companhia não tem recomendação de compra de grandes bancos e corretoras

As ações do Grupo Pão de Açúcar (GPAR3) sobem mais de 5% na tarde desta segunda-feira (14). Cada papel é negociado acima de R$ 4, segundo dados da bolsa de valores.
🛒 O movimento de alta acontece depois que a companhia recebeu a indicação de três novos nomes para compor o Conselho de Administração. Rafael Ferri, André Luiz Coelho Diniz e Leandro Campos foram sugeridos pelos acionistas para compor o grupo.
Os nomes de Ferri (ex-TC) e de André foram indicados por eles mesmos, que são acionistas e possuem a prerrogativa para tal. Já o de Leandro Campos foi sugerido por Fábio Diniz, que também tem ações do grupo. Os três devem concorrer a eleição no próximo dia 5 de maio, de acordo com calendário da companhia.
“A companhia informa que, à exceção do disposto no Aviso aos Acionistas acima mencionado, não tem conhecimento de informações adicionais relacionadas às notícias mencionadas”, informou o GPA (PCAR3) em comunicado à CVM.
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A escolha desses nomes já vinha se arrastando há alguns dias, depois que o empresário Nelson Tanure pediu que o conselho atual fosse destituido. Tudo aconteceu com o fechamento do acordo com Ronal Iabrudi e o grupo francês Casino que detém 22,5% do capital social do grupo.
O GPA tem hoje um valor de mercado próximo de US$ 2 bilhões, valor que tem sido acrescido desde o começo do ano. Entre janeiro e abril, a companhia viu suas ações subirem mais de 50%, entre as melhores performances da bolsa de valores.
Recomendação das corretoras
Apesar do movimento de alta, atualmente, nenhuma das grandes corretoras de investimentos mantém recomendação de compra para os papéis do Pão de Açúcar. A maioria indica posição de manutenção e outras poucas sugerem a venda dos ativos pelos investidores.
Está neste último caso o UBS BB, que, no último relatório destacou estimativas baixas para os próximos trimestres desta que é a maior varejista de alimentos da América Latina. Os analistas destacam que, embora as margens da companhia tenham melhorado no 4T24, os passivos devem consumir uma parte importante do caixa em 2025.
“Estimamos que a melhora do fluxo de caixa da empresa, com o indicador em um patamar positivo, só deve acontecer a partir de 2028, o que seria muito tempo para o investidor esperar. Além disso, vemos que a ação está cara, sendo negociada entre 6,5 vezes e 5,9 vezes na relação do múltiplo EV/Ebitda, acima de Assaí que está entre 5,6 vezes e 5,4 vezes”, escreveram Vinicius Strano, Isabella Lamas, Lucca Biasi e Kevin Zavala, que assinam o relatório do UBS BB.

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